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Alexandrino tomou posse com missão de “fazer renascer Oliveira do Hospital”

É com o sentimento de “fazer renascer Oliveira do Hospital” que José Carlos Alexandrino, independente reeleito pelo PS, …

… parte para o terceiro mandato na presidência da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

A cerimónia de tomada de posse que decorreu, esta tarde, na Casa da Cultura César Oliveira, ficou marcada pela tragédia decorrente do forte incêndio, que no dia 15 de outubro afetou fortemente o concelho, provocando 12 vítimas mortais.

A sessão iniciou com um minuto de silêncio e as habituais flores deram lugar a uma faixa negra colocada na mesa onde todos os eleitos juraram cumprir as funções para que foram eleitos.

Na memória de todos está o incêndio que “em poucas horas, com temperaturas elevadas e ventos ciclónicos que mais parecia um tufão de chamas”, recordou o presidente da Câmara Municipal, notando que diante de tamanha dimensão “era humanamente impossível” acudir às populações.

“Agora é hora de fazer renascer Oliveira do Hospital”, entende José Carlos Alexandrino, verificando que logo após o incêndio foram sendo tomadas medidas para repor a normalidade no concelho.

Num território em que as empresas também foram muito afetadas, com prejuízos estimados em 98 milhões de Euros, o autarca verifica a insuficiência dos apoios anunciados pelo governo, e garante estar a trabalhar junto dos empresários na recuperação das suas unidades, para que juntos consigam reerguer o concelho.

Diante da tragédia que se abateu sobre o concelho, Alexandrino entende que “é bom que o governo olhe para o interior de outra forma”. “É preciso fazer um investimento e dar um sinal às empresas de Oliveira do Hospital com a construção do IC6”, referiu.


A tomar posse para um terceiro mandato, José Carlos Alexandrino agradeceu a “confiança”, notando que a “principal responsabilidade é reerguer Oliveira do Hospital”, obrigando a um reajustamento do programa com que se apresentou a eleições. “As pessoas que perderam tudo ou quase tudo serão sempre a nossa prioridade”, assegurou, tratando-se de uma questão de “dignidade humana”.

A tomada de posse foi extensiva ao orgão da Assembleia Municipal, que passa a ser presidida por Dulce Pássaro, ex ministra do Ambiente do governo de José Socrates. Na ocasião, Dulce Pássaro fez notar aos deputados e autarcas que os desafios de reconstrução do concelho exigem uma “atitude de maior responsabilidade”. Na liderança da Assembleia, Dulce Pássaro propõe-se  a “tudo fazer” para que aquele órgão seja “respeitado e prestigiado”.


Dulce Pássaro partilhou ainda a a confiança na capacidade de recuperação do concelho após o fogo. Alertou, porém, para que as pessoas que se encontram “mais destabilizadas”  não sejam ainda mais fragilizadas pelos velhos do restelo”. “Tenho verificado um compromisso no apoio aos habitantes nas áreas afetadas”, tranquilizou.

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