O executivo municipal de Oliveira do Hospital apresentou os pré projetos daquela que deverá ser a requalificação da Zona Histórica da cidade com a qual pretende “fazer a diferença” no concelho.
Aos deputados, o autarca contou que teve a preocupação de procurar especialistas em intervenções em zonas históricas, razão pela qual contratou o professor Jorge Carvalho que, com a sua equipa, realizou os pré projetos de intervenção na Zona Histórica, possibilitando a candidatura aos apoios comunitários (até 31 de dezembro 2018)
A tomar por base resultados de um estudo, o autarca oliveirense referiu que antes de se falar da requalificação da Zona Histórica, “40 por cento das casas estavam degradadas”, sendo que agora rondam os 30 por cento as casas em más condições . “Houve já recuperação de 10 por cento pela iniciativa privada, que pode e deve ter um papel preponderante na zona histórica”, referiu, lembrando que existem mecanismos financeiros para aquisição de casas em zonas históricas com taxas de juro mais baixas. Entre os planos do autarca está a criação de uma área residencial para estudantes do ensino superior para evitar o que se verificou este ano, em que 31 alunos não se matricularam na ESTGOH por falta de quarto ou devido aos preços elevados que são praticados.
As propostas apresentadas mereceram grandes elogios, sobretudo da bancada socialista que considera que é a primeira vez que a cidade está a ser pensada como um todo. O presidente da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços (PS) alertou para a importância de preservação do comércio local, implementação de serviços nos pisos superiores e a criação do conceitos de albergues difusos. Bruno Amado, do PSD, questionou sobre as respostas em caso de incêndio.
Alexandrino não saiu do tema sem lembrar que a requalificação será feita por fases. “Não temos dinheiro para fazer isto tudo. Estamos a preparar o futuro e faremos o que pudermos”, concluiu.