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Alexandrino pediu audiência ao Ministro da Saúde para assegurar “urgência 24 horas” em Oliveira do Hospital

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do hospital disse, hoje, à Rádio Boa Nova, que está preocupado com as alterações ocorridas ao nível do Serviço de Atendimento Permanente…

…e assegurou ter solicitado uma reunião ao ministro da Saúde, com carácter de urgência, para que o concelho passe a ter uma “urgência 24 horas”.

Em causa está o fecho do SAP e a criação de consultas de intersubstituição decorrentes da falta de médicos afetos ao Centro de Saúde. À Rádio Boa Nova, José Carlos Alexandrino deu conta da não substituição de quatro médicos que foram transferidos e que fez com que os oito médicos fossem “insuficientes” para assegurar o SAP . “Os médicos tentaram encontrar outro modelo sem prejuízo para os utentes de Oliveira do Hospital”, explicou o autarca que não esconde a sua preocupação, muito em particular, pelo facto de perto de oito mil oliveirenses estarem, nesta altura, sem médico de família.


Alexandrino garante que esta é uma situação “provisória”, devendo ser testada durante este mês de janeiro e no próximo mês de fevereiro, tal como acordado com os responsáveis pelo Centro de Saúde e Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro. Garante que “ninguém fica abandonado”, mas não desiste de lutar por um serviço de “urgências 24 horas” no concelho. Para o efeito, já solicitou uma reunião com ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. O autarca entende como positiva a transferência parcial das urgências para a FAAD porque, se assim não fosse, “estávamos entregues à nossa própria sorte”.

Quanto ao facto de os casos urgentes/emergentes não terem cabimento nas novas consultas de intersubstituição, Alexandrino lembra que “antigamente os casos mais graves  já não passavam no SAP”. Assegura que, no modelo atual, “os casos agudos passam” no Centro de Saúde.  “Assumiu-se o compromisso de que as pessoas não ficam abandonadas”, insiste o autarca que garante não estar habituado a “deixar as coisas pelas mãos alheias”. “Estou habituado a lutar pelos nossos direitos”.

José Carlos Alexandrino adiantou que o futuro serviço de urgência que defende para o concelho poderá passar pela FAAD ou por um novo modelo SAP. “Isso cabe ao Ministério da Saúde decidir”, refere, notando que “é preciso que haja médicos”. Segundo adiantou, a ARS do Centro “ficou de colocar dois médicos em Oliveira do Hospital e até agora não colocou”.

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