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Alexandrino “mantém confiança” no presidente da FAAD após buscas realizadas pela Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária realizou, na passada quarta-feira, buscas na Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD), em Oliveira do Hospital, tendo recolhido alguns documentos.

A Rádio Boa Nova tentou contactar Álvaro Herdade, presidente do Conselho de Administração da FAAD, que se mostrou indisponível para adiantar qualquer tipo de informação. No entanto, a conhecida instituição emitiu um comunicado em que “confirma a presença de elementos da Polícia Judiciária nas instalações no dia 14 de novembro”, informando que “a mesma foi efetuada no âmbito de denúncias anónimas efetuadas nos anos de 2015 e 2016, as quais deram origem aos processos que correm nos seus termos no DIAP de Coimbra”. “O Conselho de Administração prestou todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados e continuará disponível para prestar à justiça toda a colaboração e informação que lhe for pedida no normal desenrolar dos processos”, lê-se no comunicado.

Sobre esta matéria, o presidente do Município oliveirense, José Carlos Alexandrino, que no ano de 2009 nomeou pela primeira vez Álvaro Herdade para a presidência da Administração da FAAD, reiterou , em declarações à Rádio Boa Nova, a confiança no trabalho desempenhado pelo conhecido clínico. “Mantenho a confiança no presidente do Conselho de Administração. Se fosse hoje, mesmo depois das buscas, voltaria a nomeá-lo”, adiantou.

Para José Carlos Alexandrino, nos dias de hoje “dá-se muita importância” a cartas anónimas, contudo defende que são “situações que as autoridades têm que investigar”. “Muitas das vezes, estes inquéritos são arquivados e eu próprio sou exemplo disso”, acrescentou, afirmando que “ não há nenhum político que hoje estava no ativo que não sofra com isso”. “Estamos sujeitos mas o que devemos fazer, até para ficar de consciência tranquila, é colocar todos os elementos à disposição das autoridades para que depois façam o despacho final. E se houver razão para fazer acusação, acusa-se. Se não houve, arquiva-se, como tem acontecido com a Câmara Municipal”, referiu. Acerca desta situação, o autarca reforça que “as pessoas gostam de entrar no campo da especulação e depois começam a julgar”.

A Diretoria de Coimbra, da Polícia Judiciária, também foi contactada pela Rádio Boa Nova, via email, onde o subdiretor da entidade confirmou que “esta Polícia está a desenvolver uma investigação e esteve na aludida Fundação, nada mais podendo acrescentar de momento”.

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