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Alexandrino é contra regresso às aulas em Oliveira do Hospital. Alunos deveriam manter-se em casa por mais 15 dias

O presidente do Município de Oliveira do Hospital opôs-se, hoje, ao regresso à escola dos alunos do 2º e 3º ciclos e do ensino secundário que iniciaram o 2º período letivo com o ensino à distância.

Esta manhã, em declarações à Rádio Boa Nova, José Carlos Alexandrino , mostrou-se “muito preocupado com o regresso à escola, defendendo que as “escolas deveriam continuar fechadas durante mais 15 dias”. Na opinião do autarca “não podemos tratar aquilo que é diferente (entre concelhos) da mesma maneira”. “Oliveira do Hospital ainda está em risco extremamente elevado, o que é diferente se estivéssemos em risco moderado ou elevado”, afirmou.

A considerar que o ensino online também “não é o ideal”, o presidente do Município Oliveirense, defende até a interrupção das aulas 15 dias e “depois prolongar as aulas por mais 15 dias”. Nesta altura “é fundamental ter a curva em termos descendente”, referiu.

À Rádio Boa Nova, o autarca assegurou que em conjunto com o Diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital e a Delegada de Saúde Pública “foram feitas todas as démarches”, junto da Direção Geral dos Estabelecimento Escolares e o Ministério da Educação, para impedir o regresso dos alunos à escola. “Mas a lei era geral para o país e Oliveira do Hospital não poderia ter nenhum regime de exceção. Na minha opinião é um erro”, lamentou.

Na passada sexta-feira o presidente também lançou o alerto, junto do governo, relativamente ao fecho dos CATL e ATL, impossibilitando o apoio às famílias. Deu o exemplo da EB1 da cidade de Oliveira do Hospital que “não tem capacidade para servir as refeições a todos os alunos se as IPSS não servirem”. “Isto era impossível”, frisou.

José Carlos Alexandrino espera que na reunião de Conselho de Ministros de hoje, o governo tenha o “bom senso” de mandar fechar as escolas.

“Não parece um confinamento”

Para além de reclamar pelo fecho das escolas, José Carlos Alexandrino defende medidas mais duras, porque o que se verifica no país “não parece um confinamento”.

“Temos que ter uma atitude responsável, porque realmente isto mata. Precisamos de medidas mais duras, podem ser anti populares. Os cafés a servir pela janela ou o “Take Away” também cria ajuntamentos, como eu vi este fim de semana”,  assim como a falta de cuidados nas grandes superfícies comerciais em Oliveira do Hospital. Precisamos de fazer com que isto não aconteça”, defendeu.

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