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Alexandrino assegura que subsídio de 6600 Euros é destinado às fábricas da igreja para despesas no contexto de Covid-19

O presidente do Município de Oliveira do Hospital disse hoje à Rádio Boa Nova que é “mentira” a notícia de que o executivo atribuiu um subsídio de 6600 Euros a três padres da paróquia de Oliveira do Hospital.

À Rádio Boa Nova, José Carlos Alexandrino esclareceu que o subsídio, aprovado na última reunião do executivo municipal, foi dirigido à Fábrica da Igreja de Oliveira do Hospital para ser distribuído de forma “proporcional” por todas as fábricas da igreja do concelho,- cerca de 20- para fazer face a despesas de manutenção no contexto de covid-19.

A notícia de que o Município atribuiu um subsidiou a três padres da Paróquia  de Oliveira do Hospital foi avançada pelo jornal online Correio  da Beira Serra, que adiantou que  o mesmo mereceu o voto contra do PSD. Hoje, o Jornal de Notícias escreve na primeira página que “Subsídio autárquico de 6600 Euros paga salário a três padres”. À Rádio Boa Nova, o autarca oliveirense, disse que se trata de uma “fake new”, com “motivações políticas”. “É preciso intoxicar os oliveirenses com coisas que não verdadeiras. Bastaria consultar a ata para ver o que é que lá está. O subsídio não foi atribuído aos senhores padres, foi atribuído à Fábrica da Igreja de Oliveira do Hospital para fazerem a distribuição proporcional a todas as fábricas da igreja, para despesas de electricidade das igrejas, capelas e capelas mortuárias para pagar despesas de manutenção”, explicou.

À Rádio Boa Nova, José Carlos Alexandrino notou que “o covid -19 trouxe alterações significativas financeiras das próprias famílias e das comunidades “, e que numa reunião “os senhores padres mostraram que existiam hoje dificuldades”, porque não se realizou a visita pascal e as missas também deixaram de se fazer.  “Se virmos o número de fábricas da igreja que há no concelho , a atribuição de 6600 Euros não daria para pagar a um, quanto mais a três, quatro ou cinco padres. Não temos só estes três. Esta é uma notícia que eu refuto, é uma notícia idiota”, comentou o autarca, verificando tratar-se da reação da oposição ao trabalho que é feito pelo executivo mesmo em pandemia, dando o exemplo das obras da Zona História, do Centro Escolar e do Parque dos Marmelos. “Fazem um fait-divers  para intoxicar a opinião pública”, nota o autarca oliveirense, verificando que também a notícia hoje avançada pelo Jornal de Notícias foi “encomendada a partir de um jornal online, de um blogue que faz oposição a este executivo, que faz e cria notícias falsas”. Recordou que, ainda recentemente, o mesmo jornal lançou a notícia de que era candidato à CCDRC. “Até querem mandar no presidente da Câmara. Mas o presidente da Câmara pensa pela sua cabeça”, disse esta manhã.

No entender de José Carlos Alexandrino, o subsídio atribuído é “justo”. O autarca garante que o mesmo ficará “protocolado” e o executivo está de “consciência tranquila”. Recomenda a quem colocar em causa a sua legalidade para que “faça queixa”. O autarca oliveirense garante que a distribuição pelas várias fábricas da igreja (à volta de 20) será “tornada pública” para se saber do destino dado ao subsídio. “Não sou eu que tenho as contas de cada fábrica da Igreja. São os senhores padres. Não me meto na gestão das verbas”, frisou.

À Rádio Boa Nova, Alexandrino comentou ainda o facto de o mesmo jornal online “montar um circo” por ter sido convidado a “dizer duas palavras” na igreja onde foi baptizado, sobre o balanço da pandemia no concelho. Verifica que “infelizmente a oposição demonstra que não está preparada para cargos de responsabilidade e para discutir o poder ao Partido Socialista, que são pessoas responsáveis, e anda a toque de notícias falsas”.

Regista ainda o “ataque que é feito à Igreja Católica que tem um papel tão grande nas IPSS”. “Põem em causa um subsídio a quem presta um trabalho maravilhoso”, verificou José Carlos Alexandrino que disse já ter frequentado outras religiões – Adventista e Jeová- quando convidado e “nunca ninguém pôs em causa”. “Isto é uma motivação política. Eles estão muito preocupados com as eleições, mesmo não sendo eu candidato. Isto é uma montagem tão fácil de desmontar que até dói a alma”, comentou.

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