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Alexandrino “assaca responsabilidades” ao Governo na retirada do amianto na escola oliveirense

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital opõe-se à ideia do Ministério da Educação de que seja a CIM Coimbra, através do pacto de coesão, …

… a suportar a retirada do amianto da sede do agrupamento de Escolas oliveirense.
Na última reunião pública do executivo municipal, José Carlos Alexandrino, que é também vice-presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, de que fazem parte 19 municípios, adiantou que o seu entendimento é de que “a retirada do amianto deve ser paga totalmente pelo Ministério da Educação e não sair do pacto de coesão da CIM”. Segundo o autarca, este é também o entendimento do conjunto dos presidentes de Câmara da CIM da região de Coimbra, que defendem antes que seja o Ministério da Educação a criar um “programa próprio” para aquele propósito e “não tirar dinheiro da CIM”. “Até agora a intenção do governo é de ir buscar dinheiros das CIM. Mas a nossa posição é clara. A responsabilidade assaca-se ao Ministério da Educação”, referiu. José Carlos Alexandrino nota que o dinheiro do pacto “não é elástico” e que as verbas que lhe estão afetas são para melhorar as condições físicas das escolas e condições de ensino e não para suportar os custos com a retirada do amianto.


Esta posição vai ser transmitida ao Ministério da Educação em reunião a realizar ainda esta semana.

Recorde-se que a Associação de Estudantes de Oliveira do Hospital fez um ultimato ao governo, ameaçando com o fecho da escola na presente época de exames, no caso de não avançar com respostas às reivindicações dos estudantes, que querem uma data para a remoção das placas contendo amianto. O prazo dado ao Ministério da Educação foi entretanto alargado, apreciando os estudantes o diálogo que tem sido estabelecido entre a secretaria de estado daquele ministério. Porém, a época de exames prolonga-se até 27 de junho e ainda não está colocada de parte a realização daquela forma de protesto. Os alunos estão, contudo, agradados com o anúncio, pós conselho de ministros extraordinário, de que “vão ser usados prioritariamente os 200 milhões de euros do programa para a eficiência energética da administração pública, para retirar a curto prazo o amianto de mais de 2000 edifícios públicos” com destaque para a remoção do amianto que resta nas escolas públicas.” Esperam os alunos que a intervenção na escola oliveirense seja realizada no “curto prazo” estabelecido.

 

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