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Alexandrino anuncia requalificação do Estaleiro Municipal. “Falta de materiais” atrasa obras na ESOH e Casa da Cultura

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital anunciou que vai ter início a requalificação do Estaleiro Municipal, num investimento de cerca de 1 milhão de euros, no âmbito de candidatura comunitária como “Centro de Proteção Civil Concelhio de Oliveira do Hospital”. José Carlos Alexandrino está preocupado com a “crise” da falta de materiais, que está a adiar a conclusão das obras na Escola Secundária de Oliveira do Hospital e na Casa da Cultura.

No passado dia 8 de julho, em reunião pública da Câmara Municipal, o autarca oliveirense anunciou que se encontra em processo de adjudicação a recuperação do Estaleiro Municipal, localizado na zona industrial. José Carlos Alexandrino explicou que “se chegou ao dinheiro” através de uma verba do quadro comunitário, tendo sido aprovado “através daquilo que nos chamámos centro de proteção civil concelhio de Oliveira do Hospital”. “O investimento total andará à volta de 1 milhão de euros” informou.

Na apreciação da candidatura, segundo o autarca, “não consideraram o equipamento informático que era à volta de 50 mil euros e não consideraram o equipamento administrativo que eram outros 50 mil euros”. “De qualquer maneira esta obra vai ser possível, porque vamos ter um financiamento de 665.550,00 Euros”, disse o autarca.

José Carlos Alexandrino clarificou que a obra não acontece agora por ser ano de eleições autárquicas. O autarca confidenciou que “houve aqui uma estratégia” para aceder a fundos comunitários, e “daí a demora”. “Não ficava contente com o estaleiro que temos. Os trabalhadores precisam de melhores condições”, frisou, notando que “esta obra não era possível sem termos um financiamento do quadro comunitário”, disse ainda.

“Há no mercado uma grande falta de materiais”

Na mesma reunião do executivo, Alexandrino mostrou-se preocupado com a dificuldade na entrega de materiais, por parte de fornecedores, que estão a atrasar o andamento das obras da Escola Secundária e da Casa da Cultura. Na semana passada, o executivo chegou mesmo a aprovar a prorrogação do prazo da requalificação da Secundária.

“A empresa justifica uma prorrogação na escola devido a essa falta de materiais. Não consegue arranjar materiais nesta fase e está com algumas dificuldades”, explicou.

O presidente afirmou que “há no mercado uma grande falta de materiais”, desde paralelos, a janelas, alumínio e madeiras, que “não há para entrega”.

“Está a haver uma crise”, frisou José Carlos Alexandrino, rematando que, por essa razão, as obras na Casa da Cultura também não avançam.

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