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Alexandrino admite que situação da ETAR da cidade é “insuportável”, mas assegura que o problema vai ser resolvido

O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, assegurou à Rádio Boa Nova que está a acompanhar a situação dos maus cheiros da ETAR da cidade,…

… tendo denunciado o que se passou no último fim de semana à empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo.
“Denunciámos a situação que é insuportável e que temos que resolver”, afirmou o autarca que, na manhã de segunda feira, contactou José Sardinha presidente da empresa responsável pela ETAR da cidade, o qual assegurou que no próprio dia viria uma equipa ao local para aferir do problema que esteve na origem do pico de mau cheiro ocorrido no fim de semana.

“As coisas certamente irão melhorar”, disse confiante o autarca, estando contudo certo de que o problema só ficará resolvido com a intervenção que está prevista naquela infraestrutura que, como está, não tem capacidade de funcionamento. Em causa está uma obra de um milhão de Euros, com prazo de execução de nove meses, mas que ainda não arrancou, talvez por atraso do visto do Tribunal de Contas, como acredita José Carlos Alexandrino. “Vamos resolver o problema porque é inadmissível continuar naquelas condições e com descargas na linha de água que têm causado problemas ambientais”, referiu.

José Carlos Alexandrino desconhece o que terá estado na origem do pico de maus cheiros que afetou os moradores da cidade e localidades limítrofes, mostrando-se contudo preocupado com “descargas, às vezes ilegais, por parte de indústrias da cidade”. “A ETAR tem pouca capacidade de funcionamento e depois fazem o prejuízo de um coletivo que não posso admitir, porque nós pagamos”, referiu.

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