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Alexandrino acusa alguns médicos de “boicote” ao SAP “numa tentativa de ele fechar”

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital teceu hoje duras críticas a “alguns médicos” do Centro de Saúde que se recusam a fazer …

… horas extraordinárias no SAP, optando por “as fazer noutro lado com segundas intenções”.

Em declarações aos jornalistas, José Carlos Alexandrino denunciou uma situação de “boicote” por parte de médicos ao Serviço de Atendimento Permanente (SAP) “numa tentativa de ele fechar”. Um posição dura que decorre da dificuldade em assegurar uma escala contínua (24 horas por dia) para o SAP oliveirense, que na última semana chegou a ter cerca de 10 horas de espera para atendimento. “Por várias vezes o SAP tem estado na iminência de não ter médico na escala de serviço”, lamenta José Carlos Alexandrino que já reuniu com o ministro da Saúde sobre este assunto e aguarda uma visita de Adalberto Campos Fernandes ao concelho para que se encontra uma solução para o problema da Saúde em Oliveira do Hospital. “Precisamos de ir mais longe na área da saúde. O SAP não pode ser um entreposto para Coimbra”, referiu.

O problema da falta de médicos afetos ao Centro de Saúde não é novo, porém agravou-se com a entrada no quadro de um médico que só prestou serviço uma semana, de outro que pediu mobilidade sem ser substituído e de uma clínica que está de baixa. Os médicos encaminhados pela empresa responsável pela contratação de clínicos para o Centro de Saúde também estão longe de satisfazer as necessidades do SAP, duvidando José Carlos Alexandrino das qualificações de um dos clínicos.

Tem valido ao SAP clínicos afetos ao centro de saúde que “têm feito 12 e mais horas seguidas”, notando José Carlos Alexandrino que outros têm boicotado o SAP. “Eu estou atento”, referiu.


Para o autarca “o ideal é que o SAP tenha independência em relação ao Centro de Saúde” no sistema de colocação de médicos. “Temos que lutar por uma urgências a sério, 24 horas por dia, com raio x, análises e exames complementares. Isso é fundamental para o concelho”, refere Alexandrino que não aceita o facto de os oliveirenses terem que se deslocar para Arganil e depois para Coimbra. “É contra isto que me revolto”, frisa, sublinhando porém que nada tem contra a SUB de Arganil, mas garantindo que se fosse presidente de Câmara naquela altura, a SUB  não teria ido para o concelho vizinho.

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