Os Agricultores e Produtores Florestais lesados pelos incêndios de julho e outubro de 2017 consideram insuficientes as medidas de apoio disponibilizadas pelo governo…
…e promovem nova manifestação em Coimbra, no dia 14 de março, pelas 10h30, junto à delegação da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
Com a ação, agricultores e produtores florestais exigem a imediata reabertura das candidaturas simplificadas (também em inglês para a comunidade estrangeira) até ao final do mês de junho. Entre outras medidas, os lesados pedem para que os concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua sejam considerados zona de Montanha, para poderem aceder às candidaturas direcionadas para as zonas de incêndio. Exigem ainda medidas de apoio para florestação e replantação e mais verbas públicas para os projetos destinados à florestação ou reflorestação com espécies mais tradicionais e em regime de floresta multifuncional; criação e gestão de Parques de receção e comercialização das madeiras e criação de medidas de apoio para o arranjo de casas de apoio à atividade agrícola.
Agricultores e produtores florestais rejeitam, ainda, a execução prática da limpeza florestal “por não haver uma disponibilização de meios nomeadamente financeiros para esse efeito e até já nem haver tempo para cumprir dentro dos prazos impostos:- primeiro, 15 de Março pelos Proprietários Rústicos – a seguir, até 31 de Maio pelas Câmaras Municipais”. Por isso, reclamam a revogação desta legislação.
A manifestação agendada para 14 de março é promovida Comissão Inter-Concelhos dos Agricultores e Produtores Florestais Lesados pelos Incêndios”, com o apoio da ADACO-Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra, do MAAVIM – Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões e da CNA – Confederação Nacional da Agricultura. A organização dirigiu um convite ao ministro da Agricultura para que compareça na DRAP Centro, a fim de receber uma delegação de representantes dos lesados e participantes na Concentração, afim de se lhe entregar um “caderno de reclamações”.