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AEOH recebeu 300 pedidos de computadores, internet e câmaras para ensino online

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Carlos Carvalheira disse, esta manhã, na Rádio Boa Nova que o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) recebeu 300 pedidos de computadores e outro material necessário ao ensino à distância, que vai ser retomado em todas as escolas do país, já na próxima segunda-feira, 8 de fevereiro.

Convidado do espaço “Outras Conversas” da Rádio Boa Nova, o diretor do AEOH referiu que este ano letivo “tem sido extremamente complicado”, mas partilhou a convicção de que o Agrupamento está “no bom caminho de fazer aquilo que melhor sabe fazer, que é ensinar os alunos”.

Para que tal aconteça, Carvalheira apelou a todos para que possam “ajudar e partilhar os meios informáticos que tenham a mais”, à semelhança do que a escola está a fazer”. É que, segundo adiantou, a escola recebeu entre “75 a 80” kits tecnológicos (portátil, mochila, hotspot de internet e auscultadores) ao abrigo do programa do governo destinado a fornecer material informático. “Até ao dia de hoje, o AEOH só recebeu kits para alunos do ensino secundário com Escalão A e B, entre 75 a 80 computadores, que já foram entregues aos alunos”, frisou.

“Os pais têm ouvido o Senhor Ministro (da Educação) a dizer que vão dotar as escolas e nós temos cerca de 300 pedidos de computadores, de internet, câmaras”, revelou esta manhã o diretor do Agrupamento oliveirense. Diante dos pedidos, feitos em formulário que “esteve aberto até 5ª feira”, Carlos Carvalheira garante que “a escola está a tentar ajudar” tal como é também a sua função, mas nota que esta é uma situação que “está a criar muitos problemas”, porque “a escola não tem 300 portáteis, como compreendem”.

O responsável não deixa de comparar com o ano letivo anterior, em que os alunos também ficaram sujeitos ao ensino à distância, para verificar que “não houve necessidade de emprestar tantos computadores, o que é estranho”. Na Rádio Boa Nova, recordou que a escola continua com o programa “AEOH está ON”, que levou a que, no ano passado, uma instituição bancária tenha oferecido 20 computadores, tal como a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. “Na altura solucionámos e fomos ao encontro de todos pedidos que nos foram solicitados”, referiu, notando que, agora, estão a ser canalizados todos esses computadores para todos os alunos que fizeram esses pedidos. Para além dos portáteis, a escola está também a emprestar os seus computadores fixos.

Nesta missão de dotar todos os alunos com os meios necessários, Carlos Carvalheira verificou que nenhum aluno pode ficar para trás por não ter material. “Estamos à espera que possam chegar os kits tecnológicos para os outros níveis de ensino, primeiro para o escalão A e B e depois para outros”, frisou. Até que tal aconteça, o diretor apela às famílias que se socorram dos meios possíveis, como usar “o telemóvel” para assistir às aulas, “associar-se a um irmão ou vizinho até que se solucione”. “Que se possam encontrar soluções entre as famílias e vizinhos. Temos que ter espírito de ajuda e solidariedade. Os pais também devem fazer um esforço para poder ajudar. Esta é uma tarefa hercúlea e a escola não tem condições para resolver todas essas situações”, apelou.

No arranque de mais uma fase de ensino à distância, Carlos Carvalheira desconhece para quando o regresso ao regime presencial. Quando  acontecer, presume que começará pelos níveis mais baixos, o pré escolar e primeiro ciclo.

Confira em baixo a entrevista em áudio>>>

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