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AEOH assinala centenário do nascimento de José Saramago

O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) assinalou, esta quarta-feira, o centenário do nascimento de José Saramago (1922-2022) com diversas iniciativas. Foi plantada uma oliveira “num espaço nobre da escola sede” com respetiva placa evocativa. Os alunos foram desafiados a declamar excertos da sua obra e a assistir ao documentário “José e Pilar”. No restaurante pedagógico do AEOH, decorreu um almoço temático “À Mesa com Saramago”. Foi ainda apresentada uma exposição alusiva à vida do autor realizada por um aluno.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira, diretor do AEOH, adiantou que as comemorações pretenderam “reconhecer a importância de José Saramago no contexto literário português” e “incentivar os jovens a ler e ter conhecimento de toda a obra literária” do autor. Para Carlos Carvalheira, José Saramago “foi um escritor que deixou a sua marca e foi reconhecido com o Prémio Nobel da Literatura”. “Portanto, o Agrupamento associa-se naturalmente ao reconhecimento e ao valor de um escritor fundamental na nossa literatura”, afirmou, defendendo que “todos nós, portugueses, temos um grande orgulho no trabalho e na escrita de Saramago”.

“O Agrupamento tinha de se associar a uma figura tão emblemática, tão reconhecida. Hoje, no Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital é o dia de Saramago”.

Por sua vez, Ana Reis, delegada da área disciplinar de Português no AEOH, explicou que a iniciativa de plantar uma oliveira está relacionada “com um desejo de Saramago”. “Ele que dizia que a sua aldeia estava a ficar sem olivais. Depois da sua morte, colocou-se uma oliveira junto da Fundação Saramago, onde estão as suas cinzas. Depois foram plantadas um conjunto delas”, explicou. Assim, “para assinalar o centésimo aniversário do nascimento, estão a ser plantadas, por todo o país, oliveiras em homenagem a este Prémio Nobel da Literatura”.

Segundo Ana Reis, “esta comemoração começou exatamente há um ano” e, desde aí, a comunidade educativa tem “declamado e recitado excertos do autor” por Oliveira do Hospital.

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