Os presidentes das Câmaras Municipais de Penacova, Pampilhosa da Serra, Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua e Góis, participaram no dia 28 de março na reunião de direção da Associação de Desenvolvimento Regional da Serra do Açor – ADESA, aprovando por unanimidade o Plano de Atividades e Orçamento para 2019 daquela Associação.
A ADESA que possui um Parque de Máquinas especializado na prevenção e combate a incêndios rurais, constituído atualmente por um camião porta-máquinas com semirreboque; cinco bulldozers; cinco motoniveladoras; e seis tratores agrícolas com equipamento roçador/limpa bermas, equipamentos esses alocados aos municípios associados (Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua). A estes equipamentos, juntar-se-ão uma máquina niveladora (alocada a Penacova) e dois tratores limpa bermas (alocados a Oliveira do Hospital), investimento na ordem dos € 200.000,00 (duzentos mil euros) que visa, em primeira instância substituir máquinas e equipamentos perdidos nos incêndios de 2017 e que tem por base uma candidatura ao REPOR feita pela ADESA.
No âmbito da reunião, foi, uma vez mais, dado destaque à Prevenção e Combate a Incêndios Rurais, sendo igualmente entendido como prioritário, preparar/reparar as máquinas de rasto existentes a fim de que as mesmas se encontrem disponíveis a todo e qualquer momento.
A direção desta associação , reforçou à semelhança do que já havia feito em 2018, aquando da visita do Secretário de Estado José Artur Neves, ao concelho de Penacova, por ocasião da comemoração do 23º aniversário daquela Associação, a importância desta e do seu parque de máquinas que permite realizar um trabalho complementar de extrema importância no combate aos incêndios, quer após a deflagração dos mesmos, quer em ataque inicial ou em ataque ampliado, bem como na criação de perímetros de segurança e consolidação de rescaldos ou na realização de trabalhos de abertura, manutenção e beneficiação da rede viária florestal.
Os autarcas presentes salientaram igualmente que a ADESA “nunca virará as costas ao apoio no combate a incêndios”, sendo esta uma missão considerada fundamental, por todos.
No entanto e de acordo, com Maria Lurdes Castanheira, Presidente desta Associação e em uníssono com os autarcas presentes nesta reunião, “é determinante não esquecer que a ADESA é integralmente suportada financeiramente por seis municípios, que os operadores das máquinas, quando se deslocam ao terreno, em estreita colaboração com os Bombeiros, a ANPC e os Serviços Municipais de Proteção Civil, o fazem com igual empenho e dedicação, sob um risco que muitas vezes coloca em perigo as suas próprias vidas. E, dado que a lógica integrada deste modelo de trabalho tem dado bons resultados, não faz qualquer sentido que, estes equipamentos não sejam requisitados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil para combate a incêndios e que a ADESA não seja ressarcida, pela Administração Central, dos custos da utilização dos seus equipamentos, nomeadamente quando em combate em municípios que não integram esta associação”.