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A ZIF Alva e Alvôco tem 10 anos e é “um exemplo que pode e deve ser replicado pelo país” (com áudio)

A ZIF (Zona de Intervenção Florestal) Alva e Alvôco é o território escolhido pelo governo para a apresentação, amanhã, das 20 novas equipas de sapadores florestais…

… e entrega de igual número de viaturas de primeira intervenção. Para o presidente da CAULE, associação que há 10 anos foi pioneira na constituição daquela “infraestrutura” este é o reconhecimento do trabalho da Caule e da própria ZIF, cujo exemplo  “pode e deve ser replicado pelo país”.

A ZIF Alva e Alvôco foi a primeira a ser criada no país, no ano de 2006. De lá para cá, a Caule replicou o exemplo em seis municípios da região (Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil, Penacova, Seia e Santa Comba Dão, nos distritos de Coimbra, Guarda e Viseu), num total de 12 ZIF, que representam quase 6300 produtores.

Em causa está um trabalho de ordenamento do território que nunca está completo. “O trabalho na floresta nunca pára, é preciso continuá-lo”, referiu o presidente da CAULE à Rádio Boa Nova, notando que a associação tem vindo a desenvolver “ações concretas no terreno”, de que são exemplo “a execução de mosaicos, faixas de gestão de combustíveis, redes primários e secundárias, reflorestação, limpeza das margens dos rios” a que se junta um “forte dispositivo de combate a incêndios”.

“Fazer ordenamento é fazer prevenção. Os fogos têm que se prevenir, diminuindo a carga de combustível com limpezas estratégicas””, alerta José Vasco Campos, notando que no caso da ZIF Alva e Alvôco “a maior parte das propriedade estão intervencionadas e , por isso, o risco de incêndio é reduzido”.

“Este exemplo pode e dever ser replicado pelo país. Não quer dizer que vamos evitar todos os fogos, mas a possibilidade de o território arder é menor. Diminui o risco”, verifica o responsável que vai aproveitar a visita do primeiro Ministro, António Costa e do ministro da Agricultura e das Florestas, Capoulas Santos, à ZIF Alva e Alvôco para lembrar que “é necessário que estas infraestruturas sejam implementadas a nível nacional”.,

“O que queremos é menos ocorrências. Para isso são precisas as tais zonas limpas onde seja mais fácil apagar um fogo”, explicou.

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