Arrancaram, esta manhã, as obras de requalificação da EN17 (Estrada da Beira) numa intervenção estimada em 2,2 milhões de Euros e prazo de execução de nove meses.
A beneficiação vai incidir no troço desde a saída do IC6 (limite com concelho de Tábua) e o limite com o concelho de Seia.
A obra, que já tinha sido adjudicada em janeiro pelo ministro das Infra estruturas, Pedro Marques, à empresa Contruções Carlos Pinho, de Arouca, só hoje entrou em obra, ficando o atraso a dever-se à preparação de obras complementares de saneamento em Galizes e em particular a substituição de uma conduta entre aquela localidade e Lourosa.
No terreno, a atestar o início dos trabalhos, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital disse que esta é uma “obra que perca por tardia”. José Carlos Alexandrino, pediu, por isso desculpa ao oliveirenses porque este é um problema “que já deveria ter sido resolvido há mais tempo”. Notou porém que “há atrasos que são bons” já que em causa está a resolução de um problema de saneamento junto à EN17, que nunca ninguém tinha resolvido.
Satisfeito pelo arranque dos trabalhos na Estrada da Beira, o autarca garante não deixar cair a luta pelo IC6. Disso mesmo vai recordar o primeiro Ministro, na próxima quinta feira, na visita que António Costa vai realizar ao concelho. José Carlos Alexandrino assegura que o IC6 terá que ser a “grande obra do próximo mandato” para o qual espera ser eleito, já que a prioridade do seu projeto político para os próximos quatros anos é “o desenvolvimento económico e a fixação de jovens”.
Em matéria de acessibilidades, também a EN230, entre Vendas de Galizes e Vide (concelho de Seia) é motivo de preocupação para o autarca que, de igual modo, vai aproveitar o facto de António Costa circular naquele via na sua deslocação para Alvôco- onde vai apresentar as novas equipas de sapadores florestais – para reivindicar a sua requalificação, num investimento estimado em um milhão de Euros.