João Pedro Caseiro pegou, esta manhã, nas apreciações feitas à atuação da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital na última reunião da Assembleia, para denunciar a “visão pouco ambiciosa do Município” quando afirma que “está a fazer tudo o que pode para angariar fundos comunitários”.
No espaço de opinião que, à quarta-feira, assina na Rádio Boa Nova, o jovem oliveirense considerou que tal “não basta” para Oliveira do Hospital, que “está com uma grande carência da atração de novas empresas” e onde “falta inovação e faltam acessos”
Ainda que se tratem de matérias que “transcendem o trabalho das próprias autarquias, porque envolve lógicas regionais e até mesmo nacionais”, Caseiro notou que se não surgirem novas oportunidades, “todas as inaugurações e obras, que até podem ser enaltecidas como aspetos positivos, em uma ou duas décadas servirão para muito poucos”. Defendeu que “há muito por fazer, não só na atratividade de novas empresas, que possam trazer novas dinâmicas e quadros altamente qualificados para o concelho, mas também ao nível do planeamento local”. Do mesmo modo, considerou que “falta um projeto educativo local estruturado, que implemente uma visão para o município, de forma interligada aos outros agentes educativos, à Eptoliva, à ESTGOH e ao Agrupamento de Escolas.”
No mesmo espaço de opinião, João Pedro Caseiro desafiou o CDS-PP de Oliveira do Hospital a assumir a candidatura “Oliveira, o Motivo” como sua, sob pena de colocar em causa a afirmação que saiu do encontro de autarcas do CDS-PP, que decorreu no concelho, de que “Oliveira do Hospital é um bastião distrital do CDS”.
Ainda que note que “o CDS nunca teve a presidência da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital”, Caseiro entende que “um bastião não tem que se refugiar em movimentos independentes para se candidatar a um município”.
Para João Pedro Caseiro, a dinâmica que está a ser assumida pelo partido a nível concelhio “é muito contraditória, nomeadamente entre aquilo que são as práticas dos dirigentes locais e a retórica”.
“A retórica é que é uma candidatura agregadora, uma candidatura independente, é um movimento, que até pretende continuar depois das autárquicas, mas a verdade é que nós olhamos para as pessoas que compõem o movimento, para quem encabeça o movimento, para a relevância que tem sido dada a nível do partido e percebemos que é uma candidatura do CDS”, afirma. Na sua opinião, “o CDS só ganha se, a partir de agora, começar a assumir isso de uma vez por todas, usando o seu azul, usando o seu logótipo, usando o seu lema”, ainda que se mantenha como uma candidatura aberta a independentes, tal como fazem os outros partidos.
Esta manhã, João Pedro Caseiro, destacou ainda os recentes números do emprego em Portugal. “Temos neste momento emprego estável”, referiu, notando porém a sobre qualificação dos jovens, já que “dois em cada cinco jovens tem competências acima do seu emprego”.
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