Rali de Portugal 2025

Toda a informação do Rali de Portugal numa parceria Rádio Boa Nova /Media4Race/Jornal da Mealhada

Em parceria renovada, vem mais uma vez a Media4Race / Nuno Dinis, fazer toda a cobertura do Rally de Portugal – Edição 2025 para a Rádio Boa Nova. Apresenta e deixa aqui todas as suas notas de reportagem de tudo o que se passa e envolve um dos melhores ralis do mundo. Acompanhe aqui todas as emoções e oiça os podcast.


Vitória de Sébastien Ogier no Vodafone Rally de Portugal 2025 – a sétima do piloto francês na prova e a 63.ª da sua carreira no Campeonato do Mundo de Ralis (WRC). Um sucesso que permitiu à Toyota manter a invencibilidade na presente temporada. Depois de liderar cerca de dois terços da prova, o azarado Ott Tänak (Hyundai) terminou no segundo lugar, ainda assim com o mérito de ter sido o piloto com mais vitórias em especiais. O pódio ficou completo com Kalle Rovanperä (Toyota), em terceiro. Armindo Araújo (Škoda) foi, pela 14.ª vez, o melhor piloto português. Com organização do Automóvel Club de Portugal (ACP), mais uma edição marcada pela competitividade e pela adesão do público: mais de um milhão de espetadores distribuídos pelas regiões Centro e Norte do país.

Os oito títulos e as 63 vitórias no WRC conferem-lhe o estatuto de lenda do desporto mundial, mas nem os sucessos e muito menos a idade afetam a motivação ou mesmo a rapidez de Sébastien Ogier. Quinze anos depois de ter conquistado a primeira vitória no WRC, precisamente em Portugal, o francês de 41 anos (nasceu a 17 de dezembro de 1983) somou o 63.º triunfo da carreira e o sétimo na prova organizada pelo ACP. Ou seja, em década e meia, ganhou quase metade das edições em que participou e, este ano, de novo com uma das menores margens da história: 8,7 segundos. “Acho que é algo de que me posso orgulhar: continuar competitivo depois de todos estes anos. O carro esteve ótimo durante todo o fim de semana. Mostrámos mais uma vez que a gestão de corrida é uma arte que dominamos. Feliz… ganhar sete vezes em Portugal não é nada mau. O público empurrou-me desde os reconhecimentos. Foi uma luta difícil com o Ott e não foi justo com o problema que ele teve”, admitiu Ogier.

Na segunda posição, a escassos 8,7 segundos, terminou o piloto que venceu maior número de classificativas – 12 – mas também o grande azarado da edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal: Ott Tänak. O estoniano liderou a prova da segunda à 16ª classificativa, até a direção assistida do Hyundai o trair e o obrigar a perder umas boas dezenas de segundos. Uma infelicidade que o impediu de lutar por uma vitória no WRC, que lhe escapa desde 2022, mas também à Hyundai quebrar a invencibilidade da Toyota. “Hoje (sábado), foi sempre no limite. Depois da deceção de ontem, ou regressava a casa com o segundo lugar ou com o volante na mão! Pelo menos o desempenho deixa boas perspetivas para o futuro”, afirmou.

Com apenas dois melhores tempos em classificativas, o campeão do mundo em título, o jovem Kalle Rovanperä, foi o terceiro classificado, com o piloto da Toyota Gazoo Racing a confessar que o resultado “não é uma surpresa. Foi um fim de semana longo e difícil para nós. Não conseguimos encontrar ritmo. Faltou-nos muita velocidade. Simplesmente não tivemos aderência, nem andamento. Temos de trabalhar nisso”.

O campeão do mundo em título, Thierry Neuville (Hyundai), foi o quarto classificado, nunca tendo estado em posição de lutar pela vitória: “Não foi divertido, pois estive sempre em luta com o carro. Estou feliz por terminar, mas desiludido pela equipa. Merecíamos mais. Vamos continuar a lutar”.

O japonês Takamoto Katsuta (Toyota) fechou o quinteto da frente, seguido do colega de equipa e atual líder do WRC, Elfyn Evans. “Não foi um fim de semana fácil. A sexta-feira foi dura e tornámos as coisas ainda mais difíceis para nós depois disso. Estamos desiludidos com o resultado e temos de melhorar na Sardenha”, afirmou o galês.

O jovem Sami Pajari (Toyota) foi o sétimo classificado, precedendo a dupla da M-Sport Ford, Josh McErlean e Grégoire Munster.

Sétima vitória no WRC2 de Oliver Solberg

O sueco Oliver Solberg estreou-se a vencer na categoria WRC2, no Vodafone Rally de Portugal. O piloto do Toyota GR Yaris Rally2 dominou a prova desde o início e terminou com 51,8 segundos de avanço sobre Yohan Rossel. O sueco imprimiu um andamento fortíssimo na primeira etapa e ganhou uma vantagem que lhe permitiu gerir o andamento até final e vencer a categoria pela segunda vez este ano, repetindo o triunfo da Suécia. “Na sexta-feira, dei o máximo. Foi um fim de semana longo, o feeling foi bom e a equipa entregou-me um carro impecável. Os fãs aqui são incríveis, nunca vi tantas pessoas nas especiais em toda a minha vida”, referiu Solberg.

A terceira etapa viveu da luta pelo segundo lugar entre Gus Greensmith (Skoda Fabia RS Rally2) e Yohan Rossel (Citroën C3 Rally2). O francês ascendeu ao segundo lugar no troço de Felgueiras, venceu as duas classificativas seguintes e garantiu a posição com 16,4 segundos de avanço para Gus. “Era impossível bater o Solberg. Aproveitamos para perceber como se comportavam os pneus Hankook no Citroën C3 e foi importante para preparar o Rali da Sardenha”, afirmou Rossel, que mantém o primeiro lugar no campeonato.

Um australiano vence no FIA Junior WRC

O australiano Taylor Gill sentiu a pressão do sueco Mille Johansson na derradeira etapa, mas conseguiu segurar a liderança e conquistar a segunda vitória na categoria FIA Junior WRC. O turco Kerem Kazaz terminou em terceiro. Gill venceu também na categoria WRC3.

Armindo Araújo o melhor português pela 14.ª vez

Apenas quatro pilotos nacionais concluíram o Rally de Portugal. Armindo Araújo (Skoda) foi o melhor português ao terminar na 26ª posição. “É um orgulho enorme conseguir, pela décima quarta vez, terminar o Rali de Portugal como o melhor piloto nacional e voltar a subir ao pódio do que considero ser o melhor rali do mundo. Foram quatro dias muito exigentes, mas conseguimos sempre impor um ritmo seguro que nos permitiu gerir a prova sem qualquer problema mecânico. Apenas um furo na sexta-feira impediu que pudéssemos juntar a vitória no CPR a este excelente resultado, mas estamos muito satisfeitos com o desfecho deste rali”, sublinhou o piloto de Santo Tirso.

Pedro Meireles concluiu a prova no 28.º lugar e venceu a Masters Cup, competição destinada a pilotos com mais de 50 anos, enquanto Diogo Salvi (Ford) foi 29º e o terceiro melhor português. “Que festa — adorei! Fui muito lento, mas foi fantástico. Obrigado ao Axel (navegador), que para além de ter feito um trabalho magnífico, teve uma paciência incrível para me aturar. Também obrigado a toda a equipa da M-Sport, que fez um trabalho tremendo! Por fim, mas não menos importante, a minha família: sempre a reclamar, por estar à minha espera e, sobretudo, ao amor da minha vida por cuidar das crianças. Ela odeia ralis, mas esta noite vai ter um jantar tête-à-tête com champanhe” afirmou este empresário da área das tecnologias da informação, que decidiu realizar o sonho de conduzir um carro da categoria Rally1 no Vodafone Rally de Portugal.

Diogo Marújo (Skoda) foi o quarto melhor português, terminando o rali na 33ª posição.

Classificação final

1º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), com 3h:48.35,9
2º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20N Rally1), a 8,7s
3º Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 12,2s
4º Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20N Rally1), a 38,5s
5º Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 1m.41,9,8
6º Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), 2m.31,0
7º Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1), a 2m.38,3
8º Joshua McErlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1), a 5m.12,3
9º Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1), a 5m.57,5
10º Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Toyota GR Yaris Rally2), a 9m.15.1 (1º Rally2)
26º Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 22m42,2s (1º português)

Campeonato de pilotos

Elfyn Evans – 118 pontos
Kalle Rovanperä – 88
Sébastien Ogier – 86
Ott Tänak – 84
Thierry Neuville – 78
Takamoto Katsuta – 51
Adrien Fourmaux – 44
Sami Pajari – 25
Grégoire Munster – 18
Joshua McErlean – 12

Campeonato de Construtores

Toyota Gazoo Racing WRT – 258
Hyundai World Rally Team – 203
M-Sport Ford World Rally Team – 72
Toyota Gazoo Racing WRT2 – 36

Classificação WRC2

1º Yohan Rossel – 67 pontos
2º Oliver Solberg – 60
3º Gus Greensmith – 40

Fonte: rallydeportugal.pt / Media4Race


Resumo – Nuno Elisa faz aqui o resumo deste sábado de tarde

Resumo manhã de sábado aqui em análise por Nuno Elisa

Resumo – Final de sexta feira

Hyundai marca o ritmo no Vodafone Rally de Portugal

A Hyundai respondeu à vitória inicial de Elfyn Evans (Toyota) com domínio absoluto nas classificativas de terra disputadas na manhã desta sexta-feira, na região Centro. Ott Tänak lidera a prova com escassos 0,2s de vantagem sobre o colega de equipa, Adrien Fourmaux, num arranque de rali marcado por três vencedores diferentes em cinco especiais. A Toyota promete contra-atacar, numa luta que promete emoções fortes até domingo. 


Ott Tänak venceu os dois primeiros troços do dia (Mortágua 1 e Lousã 1), enquanto Adrien Fourmaux foi o mais rápido nas duas classificativas seguintes (Góis 1 e Arganil 1), acabando separados por 0,2s. No final da secção, o estónio afirmou: “Os pisos estavam escorregadios e tivemos de lutar muito com o carro. A batalha é intensa.” Já o francês mostrou-se satisfeito: “Tive uma boa sensação ao volante, apesar da aderência ser reduzida. Foi uma loucura. Fiz um bom esforço e estou satisfeito com a escolha de pneus. Mas ainda há um longo caminho a percorrer.” 


Os pilotos dos i20 N Rally1 foram bastante rápidos nos duros e escorregadios troços da zona Centro, ao passo que os rivais da Toyota e Ford sentiram dificuldades com a falta de aderência, sobretudo em zonas húmidas – algo que já se adivinhava pelas declarações dos pilotos no final dos testes. 


Na terceira posição aparece Sébastien Ogier, o melhor piloto da Toyota, a 7,4s, seguido pelo colega de equipa Takamoto Katsuta, a 8,1s, e por Kalle Rovanperä, que perdeu duas posições na passagem por Arganil, estando agora a 13,1s do primeiro lugar. O finlandês mostrou-se frustrado no final da secção: “As condições de aderência são muito difíceis e não fizemos a melhor escolha de pneus.” 


O líder do campeonato, Elfyn Evans, está a ter a ingrata missão de ser o primeiro na estrada, estando a 21,7s do líder: “Os pisos estão muito escorregadios, é como um tampo de vidro, e não consegui ser suficientemente eficaz”, disse o galês. 


Referência ainda para o pião protagonizado pelo campeão do mundo em título, Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1), e para o furo de Mārtiņš Sesks (Ford Puma Rally1), ambos na classificativa de abertura do dia. 

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Na categoria WRC2, Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) venceu as quatro classificativas realizadas esta manhã e lidera com 16,7s de vantagem sobre Yohan Rossel (Citroën C3 Rally2) e 19,4s sobre Gus Greensmith (Skoda Fabia RS Rally2). 


Entre as equipas que participam no Campeonato de Portugal de Ralis, a manhã ficou marcada pelo duelo entre Kris Meeke (Toyota) e Dani Sordo (Hyundai), com vantagem para o primeiro, por 15,1s. Armindo Araújo (Skoda) é o terceiro classificado – e melhor português! – com 7,4s de vantagem sobre Pedro Almeida (Skoda). 

Durante a tarde, os pilotos repetem a passagem pelas classificativas de Mortágua, Lousã, Góis e Arganil, e vão ainda disputar Águeda/Sever e Sever/Albergaria. 

Classificação no final da 2ª seção: 


1º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20N Rally1), com a 38:45.1 


2º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I20N Rally1), a 0.2s 


3º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), a 7.4s 


4º Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 8.1s 


5º Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 13.1 s 


6º Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 21.7s 


7º Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20N Rally1), a 25.8s 


8º Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1), a 30.9s 


9º Joshua McErlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1), a 47.7s 


10º Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1), a 50.2s 


11º Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Toyota GR Yaris Rally2), a 1.20.1m (1º Rally2) 


15.º Kris Meeke/Stuart Loudon (Toyota GR Yaris Rally2), 1.44.9m (1º PCR) 


34º Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 3-19.2m (1º português) 


16/05/2025 – Mortágua / Lousã

O estónio Ott Tänak realizou o melhor tempo na primeira classificativa com 9min14,9s. O piloto da Hyundai passou para a frente do rali com 1,3 segundos de vantagem.

O líder do campeonato, Elfyn Evans, teve a tarefa de limpar a estrada e conseguiu o impressionante tempo de 9min 17,7s, cedendo 2,6 segundos ao seu companheiro de equipa Kalle Rovanperä. Thierry Neuville sobreviveu a um pião e Sébastien Ogier queixou-se de uma afinação demasiado suave do carro.

Martinš Sesks parou a 3,8 km do final da classificativa para mudar a roda dianteira esquerda depois de ter sofrido um furo. O letão perdeu três minutos e meio com o furo e por ter deixado passar o seu companheiro de equipa Josh McErlean.

Oliver Solberg fez o melhor no WRC2.

Os pilotos de Rally1 saem com intervalos de três minutos.

ACP/Rally de Portugal


15/05/2025

O galês Elfyn Evans começou da melhor forma a 58.ª edição do Vodafone Rally de Portugal, ao assinar o melhor tempo na Super-Especial da Figueira da Foz, classificativa de abertura da prova. O piloto da Toyota impôs-se nos 2,94 km do traçado urbano, com o azul do Atlântico como pano de fundo, terminando com apenas duas décimas de vantagem sobre Ott Tänak (Hyundai) e Sébastien Ogier (Toyota). Amanhã, os pilotos enfrentam 146,5 km cronometrados, repartidos por 10 provas especiais de classificação, disputadas nas duras e seletivas classificativas de Mortágua, Lousã, Góis, Arganil, Águeda/Sever e Sever/Albergaria.

“Amanhã vamos à descoberta”, afirmou Elfyn Evans, logo após garantir o melhor tempo na Figueira da Foz, numa referência direta à incerteza que paira sobre a gestão dos pneus. “Vou tentar desfrutar do rali e, se conseguir concentrar-me apenas na condução e sentir-me bem no carro, isso será o mais importante para mim.”

Ott Tänak (Hyundai), que terminou com o segundo melhor tempo, empatado com Ogier e a escassas duas décimas do líder do campeonato, explicou: “Sim, divertimo-nos mais do que no ano passado, quando tivemos de poupar os pneus. É um troço um pouco ‘mickey mouse’, mas exige muita concentração. É um bom início para o rali.”

Sébastien Ogier completou o Top 3, com o mesmo tempo de Tänak, salientando: “A classificativa correu bem. Era importante não cometer erros. Amanhã, vamos precisar de muita determinação, concentração e de uma boa afinação para manter um ritmo forte.”

Adrien Fourmaux e Thierry Neuville, ambos em Hyundai, fecharam os cinco primeiros.

Na categoria WRC2, Nikolay Gryazin (Skoda) foi o mais rápido, entrando no Top 10 da geral. O russo-búlgaro terminou 1,2s à frente de Kris Meeke (Toyota) e Gus Greensmith (Skoda), que registaram tempos idênticos. Num troço marcado por diferenças mínimas, Roberto Daprà (Skoda) ficou a 1,3s, e Yohan Rossel (Citroën) registou o quinto melhor tempo, a 1,4s.

O dia de arranque do Vodafone Rally de Portugal ficou ainda marcado por dois grandes momentos de celebração entre os fãs e as estrelas do WRC: o Shakedown da manhã, em Baltar, e a sempre emotiva cerimónia de partida em Coimbra, onde milhares de adeptos saudaram os seus ídolos.

A primeira etapa completa-se amanhã, com 10 classificativas, num total de 146,5 km ao cronómetro. Será o dia mais longo do rali, com dupla passagem pelos clássicos troços de Mortágua (14,5 km), Lousã (12,8 km), Góis (14,3 km) e Arganil (18,7 km), antes das novidades: Águeda/Sever (15,0 km) e Sever/Albergaria (20,2 km), esta última com história no Rally de Portugal, tendo sido utilizada em 1974 sob o nome Monte Telégrafo.

Classificação no final da 1ª seção:

1º Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1) com 02:18,1

2º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), a 0.2 s

3º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20N Rally1), a 0.2s

4º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I20N Rally1), a 0.4s

5º Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20N Rally1), a 0.6s

6º Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 1.3s

7º Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 1.9s

8º Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1), a 4.1s

9º Nikolay Gryazin/ Konstantin Aleksandrov (Skoda Fabia RS Rally2, a 4.3s (1º Rally2)

10º Martins Sesks/Renãrs Francis (Ford Puma Rally1), a 5.0s


O letão Martins Sesks foi o mais rápido no shakedown do Vodafone Rally de Portugal. Diogo Salvi foi o melhor português com o 16º tempo.

Milhares de fãs criaram um ambiente de festa durante o shakedown de Baltar, que serviu para os pilotos fazerem as últimas afinações e sentirem a dinâmica da prova antes da partida oficial em Coimbra e da superespecial na Figueira da Foz.

A maioria dos pilotos fez três passagens por um troço curto (5,7 km) maioritariamente disputado em pisos de terra.

Kalle Rovanpera, ao volante do Toyota GR Yaris Rally1, começou por ser o mais rápido, mas Martins Sesks não ficou convencido e, na última passagem, realizou o melhor tempo, batendo o piloto finlandês por 0,6s. De notar que é a primeira vez que Sesks conduz um Rally1 nas estradas portuguesas. “Foi espetacular. Experimentámos coisas novas no shakedown e estamos a aprender. Já fiz o rali uma vez com um Ford Fiesta de tração dianteira nos Juniores. Só me lembro dos nomes das cidades e mais nada!”

O campeão do mundo, Thierry Neuville, foi o terceiro mais rápido com o Hyundai i20 N Rally1 e Sébastien Ogier registou o quarto melhor tempo. O piloto do Toyota GR Yaris Rally1 disse: “Tenho experiência em muitas coisas, mas não com estes pneus. Não fiz um único quilómetro com piso seco”, afirmou o oito vezes campeão do mundo.

Diogo Salvi foi o melhor piloto nacional com o Ford Puma Rally1 e o 12º entre os Rally1. No final do shakedown afirmou: “É tremendo, o carro escorrega muito, esse é o ponto positivo. O ponto negativo é que é muito exigente fisicamente”.

A edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal arranca, hoje, com a cerimónia da partida em Coimbra e uma superespecial na Figueira da Foz, com a partida da primeira equipa marcada para as 19h05.

Classificação do shakedown

1º Martins Sesks/Renãrs Francis (Ford Puma Rally1) – 3:52.30

2º Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:52.90

3º Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20N Rally1) – 3:53.20

4º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:54.00

5º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20N Rally1) – 3:54.10

6º Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:54.30

7º Joshua McErlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1) – 3:54.90

8º Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:55.00

9º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I 20N Rally1) – 3:55.50

10º Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1) – 3:56.00

12º Oliver Solberg/Elliot Edmondson (Toyota GR Yaris Rally2) – 4:02.90 (1º Rally2)

12º Gus Greensmith/Renãrs Francis (Skoda Fabia RS Rally2) – 4:02.90

16º Diogo Salvi/Axel Coronado (Ford Puma Rally1) – 4:03.90 (1º português)

40º Diego Domínguez/Rogelio Pinãte (Ford Fiesta Rally3) – 4:15.30 (1º Rally3)

Shakedown – 15 maio


NOVOS TROÇOS NUM RALLY COM PERCURSO EXIGENTE

Duas novas etapas e um percurso exigente de três dias tornarão a 58.ª edição do Vodafone Rally de Portugal, que se realiza este fim de semana, tão desafiante como sempre.

O evento marca a primeira de sete etapas consecutivas em pisos de terra do Campeonato do Mundo de Ralis FIA 2025 e contrasta fortemente com as estradas geladas do sul de França, as florestas nevadas da Suécia, o pó sufocante do Quénia e as estradas de asfalto liso da Gran Canaria.

Tudo começa com a tradicional etapa Shakedown de 5,72 km em Baltar, a leste de Matosinhos, a partir das 08h01 da manhã de quinta-feira. Os pilotos P1 e P2 convidados poderão dar os últimos retoques na afinação dos seus carros com os novos pneus Hankook para pisos de terra, antes da partida cerimonial em Coimbra, com início às 17h00.

Uma curta etapa para deleite dos espectadores, com apenas 2,94 km, à beira-mar na Figueira da Foz, encerrará o itinerário de quinta-feira, com o primeiro carro a entrar na pista às 19h05.

Segue-se uma autêntica maratona na sexta-feira, composta por quatro etapas em torno de Arganil, percorridas duas vezes com duas paragens de assistência remota, e outras duas novas etapas em Sever do Vouga, perto de Aveiro, no caminho de volta para norte, em direção ao Porto.

Mortágua (14,59 km) é a primeira etapa da agenda, com início às 07h35, precedendo os troços na estreita e técnica especial de Lousã (12,28 km), Góis (14,30 km) e Arganil (14,41 km).

As novas etapas – Águeda/Sever (15,08 km) e Sever/Albergaria (20,24 km) – serão o centro das atenções a partir das 18h35 e 19h20, respetivamente. Esta região de Portugal acolheu o evento entre 1995 e 1999, com a primeira das duas novas especiais a terminar dentro do circuito de rallycross de Sever do Vouga.

A segunda nova etapa atravessa a região de Alberbaria-a-Velha e foi utilizada pela primeira vez em 1974, com o nome de Monte Telégrafo. Nessa ocasião, a vitória foi para a dupla italiana Raffaele Pinto e Arnaldo Bernacchini, num Fiat Abarth 124 Rally. O evento foi a ronda de abertura do Campeonato do Mundo de Ralis, depois de a crise do petróleo ter forçado o cancelamento dos ralis de Monte Carlo e da Suécia.

O itinerário de sábado inclui duas voltas em três exigentes etapas de terra a nordeste do Porto e a já tradicional visita à pista de rallycross de Lousada para fazer as delícias da enorme multidão de fãs.

A primeira passagem por Vieira do Minho (17,69 km) dá início ao dia logo às 07h35 e antecede Cabeceiras de Basto (19,91 km) e Amarante (22,10 km), que é a etapa mais longa do rali. As três etapas são repetidas à tarde, antes da ação lado a lado em Lousada, que começa às 19h05.

A prova de sábado começa perto do Santuário da Senhora da Fé e termina em Anjos, enquanto Amarante é, desde 2015, a etapa mais longa do evento e foi utilizada pela primeira vez em 1969.

O tradicional, e emocionante, final de domingo inclui duas passagens por três especiais mais curtas e culmina com a segunda passagem pela icónica especial de Fafe, que volta a ser a Wolf Power Stage.

A ação começa em Paredes (16,09 km) às 06h43 e segue pela colina de Santa Quitéria para a etapa de Felgueiras (8,81 km) antes da primeira passagem por Fafe (11,18 km). Após um reabastecimento remoto, as duas primeiras etapas são repetidas no final da manhã.

A Wolf Power Stage, e o lendário salto da Pedra Sentada, até à meta final estão programados para encerrar o evento a partir das 13h15.

Num percurso total de 1.790,65 km, os concorrentes enfrentarão 344,50 km contra o relógio.

DIOGO SALVI: “É UM PRESENTE QUE DOU A MIM PRÓPRIO”

Entrevista a Diogo Salvi sobre a sua participação no Vodafone Rally de Portugal.

No Vodafone Rally de Portugal, Diogo Salvi destaca-se como o único piloto português a competir na categoria principal do WRC, algo que não acontecia desde 2012. Aos 55 anos, este empresário da área das tecnologias da informação decidiu realizar o sonho de conduzir um carro da categoria Rally1, ao volante de um Ford Puma da M-Sport. Um entusiasta que encara esta participação como um presente a si mesmo, com o objetivo de desfrutar da experiência e da emoção de competir, ao mais alto nível, num rali do Campeonato do Mundo.

Qual foi o momento em que percebeste que querias pilotar um carro Rally1?

Sempre tive o sonho de fazer o rali ao volante de um carro da categoria Rally1, lado a lado com os melhores pilotos do mundo. Quando a oportunidade surgiu, agarrei-a sem hesitar. Este carro é, sem dúvida, o melhor em termos de performance, dinâmica e tudo o resto. É um presente que dou a mim próprio — mas com a noção de que posso até vir a ser mais lento do que com o Skoda Rally2 com que corri no passado, por ir fazer o rali apenas com um curto teste realizado dias antes da partida.

A concretização deste sonho é um adeus ou apenas a primeira de mais participações no WRC?

Gostava muito que fosse a primeira de muitas participações. A minha empresa é o meu projeto de vida, mas tem-me impedido de fazer muitas outras coisas que gosto. Felizmente, tenho uma equipa de colaboradores fantástica e estou a trabalhar na passagem de testemunho. Assim que esse processo estiver concluído, quero começar a fazer outras coisas na vida, como escalada e mais ralis, sobretudo internacionais. Isso é, sem dúvida, o que quero fazer.

Se decidisses fazer um filme sobre a tua estreia no Rally1, quem gostarias que o realizasse e interpretasse?

O saudoso Miloš Forman. Um cineasta que sempre admirei profundamente e que cheguei a ter a oportunidade de conhecer pessoalmente. Infelizmente, não se concretizou, por causa de uma reunião — e arrependo-me de não o ter feito. Quanto ao ator, eu mesmo. E só por uma razão: para o poder conhecer ainda melhor.

Se pudesses adicionar um botão secreto ao volante do Puma Rally1, o que gostarias que ele fizesse?

Sem dúvida, um botão que controlasse o tempo! Gostava de ter um botão diretamente ligado a São Pedro para evitar a chuva. Seria frustrante não poder desfrutar plenamente da performance deste carro incrível por causa de condições meteorológicas adversas.

Como explicas o fascínio pelo WRC a alguém que nunca viu uma prova?

Explicar o fascínio pelo WRC a alguém que nunca viu uma prova é um desafio, porque as emoções e sensações são difíceis de transmitir. Numa era dominada pelas plataformas digitais, os ralis oferecem uma experiência única. É a oportunidade de ver máquinas e pilotos incríveis a superar os limites da física, em cenários deslumbrantes, de ouvir o som dos motores e sentir a adrenalina da competição ao vivo. É um evento que transcende o desporto, proporcionando um ambiente social e familiar único, onde as pessoas se deslocam para viver a ação de perto e ter contacto direto com os pilotos. Ao contrário dos circuitos, os ralis levam a competição a paisagens variadas, tornando cada passagem num espetáculo diferente.

Se pudesses levar alguém no carro, que não um navegador, quem escolherias e porquê?

Escolheria uma das pessoas que me são mais queridas — provavelmente um dos meus filhos. Partilhar uma experiência tão intensa e especial como esta, com um deles, seria inesquecível, e uma forma de lhes transmitir a minha paixão pelo desporto automóvel.

Se pudesses pôr todos os pilotos do WRC a comer um prato português, qual seria e porquê?

Escolheria, sem dúvida, o arroz de cabidela. Sendo eu do Norte, onde a paixão pelos ralis é tão grande, este prato tradicional representa a autenticidade e o sabor da nossa região. Acredito que seria uma experiência gastronómica única para eles.

Há alguma mensagem que queiras deixar aos jovens pilotos portugueses que sonham correr num Rally1 como o que vais correr no Vodafone Rally de Portugal?

A mensagem que deixo aos jovens pilotos portugueses é que tudo na vida exige dedicação e muito trabalho. É fundamental olharem para o panorama internacional, porque o nosso país, sendo pequeno, oferece um leque de oportunidades mais limitado. Inspirem-se nos melhores, aprendam com eles e ambicionem sempre ir mais longe. O sonho é possível com esforço e perseverança.

TUDO A POSTOS PARA A GRANDE BATALHA DO WRC EM PORTUGAL

Vai ser um início em festa que junta os últimos quatro campeões do mundo.

A edição de 2025 do Vodafone Rally de Portugal arranca, amanhã, com a cerimónia da partida em Coimbra e uma superespecial na Figueira da Foz. Vai ser um início em festa que junta os últimos quatro campeões do mundo.

A prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) tem a melhor lista de inscritos do ano do Campeonato do Mundo de Ralis – estão presentes 12 carros da categoria Rally1 – e espera-se uma batalha sem tréguas nas mais icónicas classificativas do WRC, o que reforça a ideia de Ott Tänak, campeão do mundo de 2019: “O Rali de Portugal é um grande evento em muitos aspetos. Tem excelentes estradas, muita história e o ambiente que se vive é fantástico. É tudo o que se pode pedir num rali”.

A prova está dividida em três etapas e tem 24 provas especiais de classificação, num total de 344,5 km cronometrados, sendo a rapidez e a estratégia determinantes para os pilotos que aspiram à vitória. A Toyota venceu as quatro provas realizadas este ano, com três pilotos diferentes, mas a Hyundai e a M-Sport Ford querem terminar com o domínio da marca japonesa no mundial de ralis.

A campeã do mundo Toyota apresenta-se com um quarteto de luxo, inscrevendo quatro GR Yaris Rally1: Elfyn Evans, Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä e Takamoto Katsuta, embora apenas os três primeiros pontuem para o campeonato de construtores. Destaque também para a estreia do finlandês Sami Pajari, campeão do WRC2 em 2023, com um GR Yaris preparado pela Toyota Gazoo Racing WRT2.

O oito vezes campeão do mundo Ogier continua motivado: “É um rali com uma atmosfera única e muitos adeptos. O ano passado foi bom conquistar a sexta vitória e seria incrível repetir esse resultado em 2025”. Já Evans, o líder do mundial, sublinha: “Portugal tem excelentes classificativas e vamos tentar aproveitá-las. Ser o primeiro na estrada é penalizador no primeiro dia, mas espero ser competitivo até domingo”. Por outro lado, Kalle Rovanperä afirma: “Gosto dos troços em Portugal e espero ser rápido. Voltamos aos pisos de terra, onde ainda estou a trabalhar para me sentir tão confortável como no asfalto”.

A Hyundai responde com um trio de peso. Thierry Neuville, atual campeão do mundo, Ott Tänak e Adrien Fourmaux alinham com os Hyundai i20 N Rally1 oficiais e partem com ambições renovadas de contrariar o domínio da Toyota na temporada.

O belga Neuville aborda a prova com alguma cautela: “As estradas muito abrasivas podem causar maior desgaste dos pneus, se formos demasiado exigentes”, refere o piloto do i20 N Rally1. No Vodafone Rally de Portugal, os pilotos enfrentam troços muito técnicos e exigentes, como reconhece Tänak: “Não há dúvida de que o rali será difícil. Tem dias muito longos e condições duras na segunda etapa”. Um sentimento que também é partilhado por Adrien Fourmaux: “É um grande desafio. Há sempre calor e a gestão dos pneus é uma tarefa complicada”.

A M-Sport Ford reforça a sua presença nesta ronda do mundial, com quatro Ford Puma Rally1 inscritos. Aos habituais Grégoire Munster e Josh McErlean, juntam-se o letão Martinš Sesks e o português Diogo Salvi, que se estreia na categoria principal. “É um presente que dou a mim próprio”, confessa o português de 55 anos, empresário da área das tecnologias da informação”.

A M-Sport Ford também entra na luta pelos primeiros lugares, com confiança redobrada depois dos testes antes da prova. “A equipa já mostrou que o carro pode ser competitivo aqui, por isso vamos lutar por um bom resultado”, admite Grégoire Munster.

Já o WRC2 está mais competitivo do que nunca. Em Portugal, a lista de inscritos inclui 55 pilotos, prometendo uma luta intensa e um espetáculo emocionante ao longo das classificativas. Nomes como Oliver Solberg (Toyota GR Yaris), Gus Greensmith (Skoda Fabia RS), Kajetan Kajetanowicz (Toyota GR Yaris), Nikolay Gryazin (Skoda Fabia RS), Jan Solans (Toyota GR Yaris) e os irmãos Yohan e Léo Rossel (Citroën C3) são naturais candidatos à vitória, mas numa categoria tão equilibrada, há sempre espaço para surpresas.

O destaque vai, também, para a presença de duas figuras bem conhecidas do WRC: Kris Meeke (Toyota GR Yaris) e Dani Sordo (Hyundai i20 N), que agora competem com carros Rally2 no Campeonato de Portugal de Ralis. É precisamente nesta categoria que se concentram os principais pilotos portugueses, com Armindo Araújo, Ricardo Teodósio, José Pedro Fontes, Pedro Meireles, Pedro Almeida e Gonçalo Henriques a liderarem a armada. Além de somarem pontos cruciais para o CPR, vão ter a oportunidade de medir forças com os melhores pilotos do mundo.

O Vodafone Rally de Portugal integra ainda os campeonatos WRC3 e FIA Junior WRC.

A primeira etapa pontua também para o Campeonato de Portugal de Ralis.

Programa Vodafone Rally de Portugal 

Quinta-feira, 15 de maio

SS 1 Figueira da Foz (2,94 km) – 19h05 

Sexta-feira, 16 de maio

SS 2 Mortágua 1 (14,59 km) – 07h35

SS 3 Lousã 1 (12,28 km) – 09h05

SS 4 Góis 1 (14,30 km) – 09h53

SS 5 Arganil 1 (14,44 km) – 10h41

SS 6 Lousã 2 (12, 28 km) – 13h05

SS 7 Góis 2 (14,30 km) – 13h53

SS 8 Arganil 2 (14,44 km) – 14h41

SS 9 Mortágua 2 (14,59 km) – 17h05

SS 10 Águeda/Sever (15,08 km) – 18h35

SS 11 Sever/Albergaria (20,24 km) – 19h20

Sábado, 17 de maio

SS 12 Vieira do Minho 1 (17,69 km) – 07h35

SS 13 Cabeceiras de Basto 1 (19,91 km) – 08h35

SS 14 Amarante 1 (22,10km) – 10h25

SS 15 Vieira do Minho 2 (17,69 km) – 15h05

SS 16 Cabeceiras de Basto 2 (19,91 km) – 16h05

SS 17 Amarante 2 (22,10 km) – 17h55

SS 18 Lousada (3,36 km) – 19h05

Domingo, 18 de maio

SS 19 Paredes 1 (16,09 km) – 06h43

SS 20 Felgueiras 1 (8,81 km) – 07h48

SS 21 Fafe 1 (11,18 km) – 08h35

SS 22 Paredes 2 (16,09 km) – 09h58

SS 23 Felgueiras 2 (8,81 km) – 11h03

SS 24 Fafe 2 – Power Stage (11,18 km) – 13h15

Declarações dos pilotos oficiais (Rally1):

Elfyn Evans (Toyota)

“Se o tempo estiver seco vai ser desafiante largar em primeiro na sexta-feira. Os testes foram com piso molhado, pelo que a preparação não foi a ideal, mas a sensação foi boa e estou confiante.”

Kalle Rovanperä (Toyota)

“Gosto dos troços em Portugal e espero ser rápido. Voltamos aos pisos de terra, onde ainda estou a trabalhar para me sentir tão confortável como no asfalto. Há sempre menos aderência e, com os novos pneus, continuo à procura do acerto ideal. Trabalhámos bastante durante a semana passada e espero encontrar um ritmo bom e ser consistente para conseguir somar pontos nesta prova”.

Sébastien Ogier (Toyota)

“Desde o Chile, em outubro do ano passado, que não faço um rali em terra e, desde então, o carro e os pneus mudaram. Encontrei condições meteorológicas desafiantes nos testes, mas tenho a sorte de ter uma grande equipa à minha volta, e espero que possamos continuar com o início de temporada. Sempre adorei Portugal.”

Thierry Neuville (Hyundai)

“No Rali de Portugal, como em qualquer outro rali de terra, é importante aproveitar a posição na estrada e gerir as temperaturas, especialmente na zona de Amarante. As classificativas de domingo são mais suaves e é possível forçar o andamento no último dia. A equipa precisa de um bom resultado, mas para isso temos de ser mais fortes do que os Toyota e precisamos de ultrapassar o Elfyn, que tem uma grande vantagem no campeonato.”

Ott Tänak (Hyundai)

“Sempre que vamos para uma rali temos o objetivo lutar pela vitória, só que não temos sido suficientemente fortes. Temos de manter a cabeça fria e trabalhar para voltar ao topo. Este é o quinto rali em que temos pneus novos e precisamos de tirar o máximo partido deles.”

Adrien Fourmaux (Hyundai)

“O Rali de Portugal é um grande desafio. Há sempre calor e a gestão dos pneus é uma tarefa complicada. Há troços onde o ataque é total, mas temos de ter cuidado com os pneus, e outras zonas onde temos de ser cautelosos, mas onde é possível criar grandes diferenças. Temos de acabar com o domínio da Toyota e obter um bom resultado com os três carros. Quero voltar a subir ao pódio.”

Grégoire Munster (Ford)

“Tive uma sensação muito boa durante os testes e a equipa está motivada para recuperar depois das Canarias. Portugal sempre dois tipos de classificativas: algumas com piso macio, como Fafe, e outras mais ásperas e com uma base dura.”

Josh McErlean (Ford)

“É ótimo estar de volta ao Rali de Portugal, guardo boas recordações da prova. Mal posso esperar para voltar a correr, desta vez num Rally1. É o início da época em terra e não há melhor sítio para começar. Fãs, ambiente e estradas – tudo é simplesmente fantástico em Portugal.”

Martins Sesks (Ford)

“Corri em Portugal no WRC Junior, em 2021, alguns dos troços são semelhantes e espero que isso ajude. Fiz dois ralis do campeonato português com a Past Racing o que também deve ser útil. Preparei bem a prova, mas sei que todos os pilotos estão empenhados em fazer um bom resultado aqui. O meu objetivo é continuar a evoluir e ser consistente. Estou ansioso para ver o que consigo fazer este ano em terra.”


O que fazer na Exponor durante o Vodafone Rally de Portugal?

De quinta a domingo, o público vai poder viver o ambiente único do Vodafone Rally de Portugal.

Durante os quatro dias do Vodafone Rally de Portugal, a Exponor, em Matosinhos, transforma-se num verdadeiro centro de experiências para todos os fãs de ralis (e não só!). De quinta a domingo, o público vai poder viver o ambiente único de um dos maiores eventos desportivos do país, com atividades para todas as idades.

eSports ‘25: adrenalina digital ao rubro

A competição virtual eSports ‘25 está de volta à Exponor, com simuladores FANATEC topo de gama e monitores AGON by AOC prontos a receber fãs e jogadores. Entre quinta-feira (10h-21h) e sábado (10h-24h), o público pode participar em experiências de simracing e qualificaçõesA final ao vivo decorre no sábado, às 21h30, com transmissão em direto. O vencedor entre os seis finalistas leva para casa um volante FANATEC CSL WRC RALLY WHEEL e outras ofertas exclusivas. As inscrições e informações estão disponíveis através do canal Discord oficial.

Mobilidade para todos com a APN

Ao longo dos quatro dias, a Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) vai sensibilizar os visitantes para as doenças neuromusculares com uma proposta interativa: testar um veículo adaptado e cadeiras de rodas elétricas, simulando a mobilidade de quem vive com estas condições. É uma oportunidade para refletir sobre a inclusão e compreender melhor os desafios da mobilidade reduzida.

Merchandising, carros de sonho e mais

Além das competições e iniciativas solidárias, o público pode explorar o merchandising oficial do Vodafone Rally de Portugal e de outras marcas, visitar a exposição de automóveis, incluindo viaturas da PSP como o Audi R8 e o BMW i8, ou modelos como o Ford Mustang da MCoutinho.

Nos bastidores do rali: parque de assistência e meet the crews

O acesso ao parque de assistência é uma das experiências mais procuradas. Aqui, o público pode ver os carros a serem preparados pelas equipas. Além disso, há momentos únicos de contacto com os pilotos nos populares “Meet the Crews”, marcados para sexta-feira às 21h30 e sábado às 20h40.

Horários de abertura ao público na Exponor:

• Quinta-feira: 10h às 21h

• Sexta-feira e sábado: 10h às 24h

• Domingo: 9h às 14h 

Quer venham pela velocidade, pela tecnologia, pela proximidade aos pilotos ou pela oportunidade de viver algo diferente, a Exponor tem uma programação completa à espera de todos os fãs. Não percam!

Kris Meeke defende liderança nacional

Os melhores pilotos nacionais vão dar o máximo para contrariar o favoritismo de Kris Meeke e Dani Sordo.

A primeira etapa do Vodafone Rally de Portugal faz parte do Campeonato de Portugal de Ralis. Os melhores pilotos nacionais vão dar o máximo para contrariar o favoritismo de Kris Meeke e Dani Sordo.

A prova do Automóvel Club de Portugal marca a despedida dos pisos de terra. São 11 classificativas (incluindo a superespecial em asfalto) e 146,5 km ao cronómetro a fechar a primeira fase da temporada. O campeão em título Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) ganhou os três ralis anteriores e é o principal favorito, até porque tem maior experiência que Dani Sordo (Hyundai i20 N Rally2) na condução de um Rally2 na prova portuguesa.

O atual líder do campeonato mostrou-se “entusiasmado por voltar a disputar o Rali de Portugal. É um desafio enorme e a sexta-feira vai ser decisiva”, disse Meeke, que adiantou: “O nosso objetivo principal é somar o máximo de pontos, mas também queremos testar-nos contra os melhores do WRC2. A ambição é grande e vamos dar tudo”, disse o piloto inglês, que venceu o Vodafone Rally de Portugal em 2016 com um Citroën DS3 WRC.

Dani Sordo conduz pela primeira vez um Rally2 na prova portuguesa, mas com o pensamento na vitória. “O nosso foco vai estar centrado no campeonato e na possibilidade de vencer com o Hyundai i20 N Rally2. A prova vai ser muito exigente, pois há um leque de excelentes pilotos. Vamos dar o nosso melhor para somar o máximo de pontos possível e reduzir a distância para a liderança do CPR.”, afirmou o piloto espanhol. Outra grande incógnita é saber quem consegue aproveitar melhor os pneus Hankook, de utilização obrigatória nas provas do mundial de ralis.

O principal objetivo dos pilotos portugueses é pontuar, mas Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), Pedro Meireles (Skoda Fabia RS Rally2), Pedro Almeida (Skoda Fabia RS Rally2), Gonçalo Henriques (Hyundai i20 N Rally2) e Ernesto Cunha (Skoda Fabia Rally2 Evo) vão querer mostrar a sua rapidez junto da elite do WRC2. Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris Rally2) é o único que conhece os pneus da marca sul-coreana e isso pode dar-lhe alguma vantagem neste rali.

Clássicos desportivos na rota do Rally

Os clássicos desportivos vão dar espetáculo em três classificativas do Vodafone

Antes dos pilotos oficiais passarem, os clássicos desportivos vão dar espetáculo em três classificativas do Vodafone Rally de Portugal. Vale a pena ir mais cedo para a estrada.

A exemplo de anos anteriores, a prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal tem uma competição destinada a carros clássicos entre 1962 e 1998. Alguns desses carros tiveram uma presença marcante na prova portuguesa e no Campeonato do Mundo de Ralis.

Os 23 inscritos começam por dar espetáculo nas principais artérias da Figueira de Foz na quinta-feira. No dia seguinte, disputam fazem uma dupla passagem pelo circuito de Sever do Vouga e terminam a prova, no sábado, com a super especial de Lousada. As três classificativas em terra antecedem a passagem dos pilotos do WRC.

Entre os participantes encontram-se carros bastante interessantes, casos do Ford Escort MK I e MK II, VW Golf GTI, Peugeot 205 GTI, BMW M3 E30, Toyota Corolla, Mitsubishi Lancer Evo IV e Renault 4 GTL, entre outros. O Volvo PV455 (1962) é o modelo mais antigo em prova e o Fiat Cinquecento (1998) o mais recente. É uma boa oportunidade para rever máquinas que fizeram as delícias de várias gerações.

Programa:

  • Quinta-feira, 15 de maio
  • Figueira da Foz – 16:15
  • Sexta-feira, 16 de maio
  • Circuito de Sever do Vouga 1 – 15:30
  • Circuito de Sever do Vouga 2 – 17:00
  • Sábado, 17 de maio
  • Lousada – 17:45

3 – Os melhores no Rally de Portugal

WRC2 em força em Portugal

A categoria WRC2 conta com 47 equipas no 58º Vodafone Rally de Portugal.

A categoria WRC2 conta com 47 equipas no 58º Vodafone Rally de Portugal. Destaque para os pilotos nacionais que vão lutar pelos pontos para o Campeonato de Portugal de ralis.

O francês Yohan Rossel começou de forma perfeita o seu desafio no WRC2 com as vitórias em Monte-Carlo e nas Ilhas Canarias. Esses triunfos renderam ao piloto do Citroën C3 Rally2 um total de 50 pontos e deram-lhe uma vantagem de 15 pontos sobre Oliver Solberg, que foi o melhor WRC2 nas superfícies geladas da Suécia pelo terceiro ano consecutivo. Rossel dominou a prova de abertura no sul de França e, nas Canarias, liderou de princípio a fim, venceu 13 das 18 provas especiais de classificação e terminou com quase meio minuto de vantagem sobre o espanhol Alejandro Cachón. O britânico Gus Greensmith obteve a segunda vitória consecutiva no Rali Safari, no Quénia, com o Skoda Fabia RS Rally2 preparado pela RaceSeven. Este sucesso colocou-o na luta pelo título no WRC2, neste momento é terceiro classificado, com dois pontos de avanço sobre Fabrizio Zaldivar. O paraguaio Zaldivar somou pontos valiosos na Suécia, terminou em terceiro no Quénia, atrás de Greensmith e Jan Solans – o espanhol capotou na última etapa – e tem uma vantagem de dois pontos sobre Léo Rossel no Campeonato WRC2 Challenger com o seu Toksport WRT Skoda.

A quantidade e qualidade na categoria WRC2 e WRC2 Challenger são impressionantes. Kajetan Kajetanowicz começou a sua campanha no WRC2 Challenger no Quénia e liderou a categoria antes de perder algum tempo. Vai ser um dos protagonistas nas classificativas de terra da prova portuguesa com o seu Toyota GR Yaris Rally2, apoiado pela Orlen.

A lista de candidatos inclui também o atual campeão do FIA Junior WRC, Romet Jürgenson (Ford), e Roope Korhonen (Toyota), segundo classificado na Suécia, além de Lauri Joona (Skoda), Robert Virves (Skoda), Marco Bulacia (Toyota), o português Armindo Araújo (Skoda) e Georg Linnamaë (Toyota). O francês Pierre-Louis Loubet regressa à M-Sport Ford World Rally Team para correr com um Ford Fiesta Rally2. Após um período sabático de seis meses, o antigo piloto do Ford Puma Rally1 venceu confortavelmente o Rallye Capital do Queijo, nos Açores, em abril, com um Citroën.

A lista de pilotos inclui ainda as antigas estrelas do WRC Dani Sordo e Kris Meeke, Nikolay Gryazin e o trio português Gonçalo Henriques, Ricardo Teodósio e José Pedro Fontes. Durante a sua carreira, Sordo conquistou sete pódios em Portugal ao serviço das equipas oficiais da Citroën e Hyundai, enquanto Meeke venceu o evento pela Citroën Abu Dhabi Total World Rally Team em 2016.

As equipas completam o reconhecimento das 24 provas especiais de classificação na quarta-feira, e fazem o acerto final dos carros no tradicional shakedown de Baltar, com 5,72 km, na manhã de quinta-feira.

Classificação WRC2 após a 4ª prova

1º Yohan Rossel – 50 pontos

2º Oliver Solberg – 35

3º Gus Greensmith – 25

4º Fabrizio Zaldivar – 23

5º Alejandro Cachón – 17

5º Roope Korhonen – 17

5. Jan Solans – 17

5º Eric Camilli – 17

9. Jan Cerný – 16

9º Robert Dapra – 16

Classificação WRC2 Challenger após a 4ª prova

1º Fabrizio Zaldivar – 27 pontos

2º Léo Rossel – 25

2º Roope Korhonen – 25

2º Jan Solans – 25

2º Alejandro Cachón – 25

2º Jan Cerný – 25

2º Robert Daprà – 25

8º Nikolay Gryazin – 17

8. Mikko Heikkilä – 17

10º Lauri Joona – 15

10º Efrén Llarena – 15

10º Daniel Chwist – 15

Pelamourgues lidera o pelotão de WRC3

Dezoito pilotos da categoria WRC3 integram a lista de inscritos do 58º Vodafone Rally de Portugal.

O francês Arthur Pelamourgues e o seu copiloto Bastien Pouget vão arrancar de Coimbra, quinta-feira à tarde, com oito pontos de vantagem no campeonato WRC3 depois de disputadas as provas no Mónaco, Suécia, Quénia e Espanha. O piloto do Renault Clio conquistou o máximo de pontos na estreia no Rali de Monte-Carlo e somou pontos com o segundo lugar no recente Rali Ilhas Canarias.

O seu principal adversário, Matteo Fontana (Ford), obteve dois segundos lugares em Monte-Carlo e Suécia, mas não está presente em Portugal. A sua ausência abre a porta aos franceses Ghjuvanni Rossi (Ford) e Mattéo Chattillon (Renault) para tentarem reduzir a diferença para o seu compatriota no campeonato. Chattilon, vice-campeão de WRC3 em 2024, ganhou em Espanha, depois de Pelamourgues ter sido obrigado a mudar um pneu, após dar um toque numa pedra, e ter caído para o segundo lugar.

O líder do FIA Junior WRC, Mille Johansson, não está inscrito no campeonato e o australiano Taylor Gill é o líder dos juniores no WRC3, depois de ter conquistado o máximo de pontos na Suécia. Os Renault e Ford dominam o pelotão, com Takumi Matsushita, sétimo classificado, a conduzir um Renault Clio, juntamente com o francês Tom Pellerey e o japonês Shotaro Goto. A dimensão internacional do WRC3 é dada pela presença do jovem boliviano Nataniel Bruun, do uruguaio Federico Ensslin e do peruano André Martinez, todos eles em Ford. Destaque também para a presença de pilotos que participam no FIA Junior WRC, caso dos turcos Ali Türkkan e Kerem Kazaz, de Diego Dominquez, vencedor do WRC3 em Portugal em 2024, e do estreante jordano Shaker Jweihan.

Classificação após a 4ª prova

1º Arthur Pelamourgues – 42 pontos

2º Matteo Fontana – 34

3º Ghjuvanni Rossi – 30

4º Mattéo Chattillon – 29

5º Taylor Gill – 25

5º Nikhil Sachania – 2

7º Takumi Matsushita – 24

8º Ali Türkkan – 15

9º Diego Dominguez – 12

10º Shotaro Goto – 10

10º Yanis Desangles – 10

10º Kerem Kazaz – 10pts

FIA Junior WRC regressa a Portugal com 12 equipas

Após uma ausência de dois anos, o FIA Junior WRC regressa este ano ao Vodafone Rally de Portugal com uma dúzia de futuros campeões.

A temporada começou nas florestas geladas da Suécia, prossegue nas classificativas de terra de Portugal, Grécia e Finlândia e termina com o Rali da Europa Central em asfalto, em meados de outubro.

O sueco Mille Johansson chega a Portugal com uma vantagem de dois pontos sobre o australiano Taylor Gill. Gill venceu entre os juniores na Escandinávia, mas Johansson ganhou pontos adicionais de bónus na Power Stage. O irlandês Eamonn Kelly e os turcos Ali Türkkan e Kerem Kazaz completam os cinco primeiros. Depois de ter ganho a categoria no recente Rali Terras d’Aboboreira, Eamonn Kelly está confiante para a prova portuguesa. Os juniores da Bélgica, Alemanha, França, Paraguai e África do Sul também pontuaram na primeira prova.

O estreante belga Thomas Martens ocupa o sexto lugar no campeonato e vai tentar reduzir a diferença para o grupo da frente. A alemã Claire Schönborn, vencedora do Programa de Desenvolvimento de Pilotos Beyond Rally Women, vai querer conquistar pontos no seu segundo rali em terra, depois de ter competido recentemente em Portugal. Referência para o francês Tristan Charpentier, que fez uma boa prova no Rali da Hungria, a contar para o Europeu, e para o paraguaio Diego Dominguez, que venceu a sua categoria neste evento em 2024. O sul-africano Max Smart, o estónio Joosep Ralf Nõgene e o jordano Shaker Jweihan completam a lista de 12 pilotos. Este último é o atual campeão FIA MERC2 e estreia-se no Junior WRC, devendo disputar as restantes provas do campeonato.

O atual FIA Junior WRC dá aos jovens talentos a oportunidade de mostrarem as suas capacidades ao volante dos Ford Fiesta Rally3 Evo preparados pela M-Sport Polónia, com pneus Hankook.

conceito começou como Campeonato FIA Super 1600 para pilotos em 2001 e a primeira edição foi ganha por Sébastien Loeb. Foi rebaptizado como Campeonato do Mundo de Ralis Júnior FIA no ano seguinte e Dani Solà conquistou o título. Renomeada Taça da Academia WRC durante dois anos, em 2011 e 2012, as honras couberam a Craig Breen e ao atual líder do WRC, Elfyn Evans. A série foi rebatizada como FIA Junior WRC entre 2013 e 2021 e Robert Virves venceu a série FIA WRC3 Junior em 2022. O irlandês William Creighton e o atual campeão Romet Jürgensen, da Estónia, venceram as duas últimas edições já com a designação FIA Junior WRC.

2 – Vão ao Rally de Portugal

1- Antevisão do Rally de Portugal edição 2025