Na passada quinta-feira, dia 22 de fevereiro, uma comitiva da Aliança Democrática, composta por membros do PPD/PSD e CDS-PP de Oliveira do Hospital, liderada pela cabeça-de-lista por Coimbra, Rita Alarcão Júdice, visitou as instalações do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, de “forma a conhecer em primeira mão as dificuldades vividas no sector da Saúde no concelho de Oliveira do Hospital”.
Conforme comunicado enviado à Rádio Boa Nova, “na visita pelas instalações, Rita Júdice e os restantes candidatos da Aliança Democrática da lista pelo círculo eleitoral de Coimbra, na qual se destaca a presença dos oliveirenses Sandra Andrade Fidalgo (Vereadora e Presidente da CPC do PSD) e João Miguel Pais (Secretário da Junta de Freguesia de Alvoco das Várzeas e VP da CPC do CDS-PP), dialogaram e auscultaram os diversos profissionais de saúde presentes no Centro de Saúde, das mais diversas valências, serviços médicos e administrativos, bem como os diversos utentes ali presentes”.
Rita Júdice assume como “essencial ouvir pessoa a pessoa, principalmente na área da Saúde, através da experiência que utentes e profissionais de saúde tem tido nos últimos anos junto do SNS. Experiência que se tem demonstrado negativa em cada ponta do distrito de Coimbra”, é adiantado.
No caso particular do concelho de Oliveira do Hospital, a cabeça de lista verificou “a diferenciação negativa existente entre a UCSP e a recentemente criada USF Terras d’Ulvária. Dois modelos existentes na mesma estrutura que, na opinião de muitos, deixou ainda mais difícil a situação dos utentes”. “Com a adoção do novo modelo da USF terras d ́Úlvária, um modelo que deveria trazer benefícios aos utentes, acabou por deixar a descoberto toda a zona sul do concelho. Registam-se, presentemente, cerca de 7500 pessoas sem médico de família”, acrescenta a AD.
“Associamos a este problema, o facto de continuarmos sem serviço de urgência obrigando à deslocação dos doentes urgentes de Oliveira do Hospital para Arganil e Seia; a inexistência de transportes públicos para as pessoas, que não por não terem carro próprio, têm de regressar à sua localidade de Táxi; ao qual se soma a problemática da FAAD – Fundação Aurélio Amaro Dinis não ter acordo com o CODU – Centro Operacional de Doentes Urgentes, para doentes em situação de urgência”, é referido.
Por diversas vezes, exemplificou-se “a necessidade premente de apoiar as situações recorrentes, em contexto escolar, de alunos que se magoam e que têm, obrigatoriamente, de ser assistidos em Arganil ou Seia, implicando elevados custos para a escola e encarregados de educação, uma vez que terá de ser pago o serviço de ambulância ou táxi, caso sejam consideradas situações não urgentes, mas com necessidades de cuidado em ambulatório”.
Segundo comunicado, “estas foram as reivindicações mais notadas, entre muitas outras legítimas e reais sentidas pelos oliveirenses”.
“A AD ouviu e apresentou as propostas constantes no seu programa eleitoral e deixaram a esperança num projeto que acreditam ser de mudança, com vista à melhoria da qualidade de vida dos oliveirenses”, conclui-se.