De acordo com um comunicado da direção executiva do SNS, até ao final de novembro deste ano houve 60.613 nascimentos no SNS, o que representa um crescimento de 2,3% em relação ao número de bebés que nasceram no mesmo período do ano passado.
O balanço da Operação Nascer em Segurança sublinha que as urgências de ginecologia/obstetrícia responderam com “qualidade e segurança” e com proximidade, “excluindo algum caso pontual por deficiência na utilização do sistema”. Mas não é dada nenhuma indicação do que se espera a partir do próximo ano.
No comunicado, citado pelo jornal Público, a DE-SNS refere que, de acordo com as previsões da Organização Mundial de Saúde, a carência de médicos de ginecologia/obstetrícia, “à qual Portugal não é imune”, se irá manter a médio prazo. O que obriga a um “planeamento complexo que garanta a prontidão da resposta” do SNS não só às situações de urgência, mas também às consultas, cirurgias, rastreios oncológicos ou à medicina da reprodução.