Um incêndio numa habitação está a mobilizar mais de 70 bombeiros, 30 veículos e um meio aéreo na localidade de Vale de Madeiros, Canas de Senhorim (Nelas). Já provocou várias explosões e vários feridos, entre eles militares da GNR, bombeiros e civis.
Ao que se sabe, o incidente está a causar várias explosões, que chegaram mesmo a atingir algumas pessoas. O posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Canas de Senhorim confirmou cinco feridos, dos quais três são bombeiros, um civil e ainda um militar da GNR. A mesma fonte indica que “um ou dois” dos feridos estarão em estado grave.
O incêndio terá deflagrado num anexo da habitação.
Estão a ocorrer várias explosões, o que está a dificultar a entrada dos bombeiros na habitação, onde não há certeza se existem mais vítimas.
“A estrutura está tomada pelas chamas e há várias explosões”, adiantou o CDOS de Viseu.
A SIC recolheu também a informação de que uma das vítimas terá um ferimento provocado por uma arma de fogo. Esse ferimento terá sido provocado por um homem que se barricou na habitação com explosivos e que foi, entretanto, detido.
Ao que se sabe, e numa altura em que foi montado um perímetro de segurança no local, o incidente causou várias explosões, que chegaram mesmo a atingir algumas pessoas que, de acordo com relatos de elementos de socorro, estão com problemas de audição dado a violência dessas mesmas explosões.
Segundo o site da Proteção Civil, no local estão mais de 70 bombeiros, das corporações de Canas de Senhorim, Carregal do Sal, Cabanas de Viriato e Nelas, acompanhados por 31 veículos, entre os quais dez ambulâncias do INEM, e um helicóptero para fazer o transporte rápido das vítimas para o hospital. O alerta foi dado às 15h07.
Atualização pelas 18h00:
Um homem está “sob custódia policial” no seguimento do incêndio seguido de explosões. Ao que tudo indica, e de acordo com o relato de alguns populares no local, o suspeito ter-se-á barricado num armazém e em causa poderão estar partilhas e uma decisão judicial tomada durante o dia de hoje e que envolve a casa e o armazém onde tudo começou. O homem estava nas imediações da casa e, segundo a GNR, está “calmo e a colaborar”.
Segundo a GNR, as explosões foram provocadas por engenhos explosivos mas que ainda não foi possível tipificar a classe a a categoria”.
“Neste momento estamos a tentar perceber o que é que foi feito, o que existiu para verificar se houve ou não existência de crime. O proprietário do terreno está connosco e agora estamos a fazer as diligências policiais”, sublinhou André Baptista, da GNR de Mangualde.