No habitual espaço Ca$h Resto Z€ro, Vítor Neves insiste na luta do interior “pela vida”, devendo para tal não abrir a porta a quem possa chegar nesta Páscoa. “Trata-se de salvar vidas. E isso é tudo o que importa”.
Em plena pandemia da Covid-19, que já causou 246 mortes em Portugal, Vítor Neves verifica que “quase sem darmos conta a nossa vida mudou quer no âmbito pessoal, social e profissional”. “E mudou para menos. Vivemos os piores dias desde a 2ª Grande Guerra ou desde a grande crise dos anos 30”, constata.
“Estamos a aprender a viver com menos, menos saúde, menos liberdade, menos dinheiro, menos segurança. Agora a prioridade é salvar vidas e cuidar dos mais frágeis”, refere.
Entende, por isso, que “a Páscoa, deste ano, para o interior é o grande desafio das suas vidas”. “É imperativo ficar em casa e em cada casa todos os cuidados são poucos. É imperativo não ir ao interior nesta Páscoa. A tigelada pode esperar. Ficar é salvar”, afirma.
“Mas no interior, também é preciso ter coragem nesta luta pela vida. Se alguém vier, se alguém chegar não abra a porta. O interior, esta Páscoa deve fechar a porta. Trata-se de salvar vidas . E isso é tudo o que agora importa”, conclui.
“Ca$h Resto Z€ro” – Um olhar sobre a política, a economia e as pessoas.
Por Vítor Neves na Rádio Boa Nova.