No dia em que se assinalam dois anos após o grande incêndio de 15 de outubro de 2017 que devastou a região Centro,…
… o presidente da República constatou que a região mostrou “uma capacidade de reação” e “força de vontade enorme que ultrapassou as expectativas”.
Marcelo Rebelo de Sousa presidiu, esta tarde, à inauguração da reabilitação do Jardim de Infância de Midões, no concelho de Tábua, que à data do grande incêndio era frequentado por 21 crianças. Agora, com 31 crianças, o espaço que foi requalificado com o apoio da ação “A Escola de Todos Nós” é um marco da capacidade de recuperação da região. Caso para o Presidente da República considerar que “vai haver no futuro melhores condições” para que estas crianças permaneçam nestes territórios.
“Porque uma coisa que se revelou, nestes dois anos, foi que esta região deu uma capacidade de reação em termos económicos e sociais, com uma força de vontade enorme que ultrapassou as expectativas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas. Destacou a “economia da região que ficou muito afetada e reagiu e foi ultrapassando aquilo que foi uma situação muito cítica”. “Se isto foi assim em dois anos… há aqui potencial para estas crianças ficarem cá”, disse confiante.
Para o Chefe de Estado os autarcas e os empresários “estão a dar o salto” e “a fazer coisas diferentes”. “O que renasceu é diferente e melhor”, considerou, compreendendo que todos desejem uma reconstrução mais rápida. Porém, comparando com os incêndios que antecederam os de Outubro, Marcelo verificava que “aqui houve genericamente uma massa crítica maior que permitiu uma reação mais forte e mais esperançosa para o futuro”.
Sobre a problemática da floresta, Marcelo Rebelo de Sousa, verificou que o “ordenamento florestal “é sempre mais lento”. “Continua a haver este acordo, que dentro do mais lento, tem que ser o mais rápido possível”. O cadastro “é fundamental, mas “fica muito aquém”. O Chefe de Estado não saiu de Midões, sem antes plantar uma árvore no recinto da escola.