A partir de hoje e até ao dia 12 de maio, a Guarda Nacional Republicana (GNR), através dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, vai …
… “intensificar a fiscalização ao uso indevido do telemóvel durante a condução, nas vias onde se tem registado um maior índice de sinistralidade”.
Com a operação “smartphone, smartdrive, a GNR pretende “contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores”.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a GNR refere que “a utilização incorreta e o manuseamento de telemóveis, tablets, ou dispositivos similares, para a realização de chamadas, envio de mensagens escritas ou consulta de redes sociais, durante a condução acarreta riscos associados, designadamente, distração visual (tira os olhos da estrada); limitação motora (tira as mãos do volante); condicionamento cognitivo (distração na condução).”
“A condução distraída é um fator de risco que tem sido objeto de uma atenção crescente nas políticas de segurança rodoviária, de tal modo que a Comissão Europeia, no Plano de Ação para a próxima década (2020-2030) destacou a condução distraída como um dos principais comportamentos de risco para a segurança rodoviária, bem como a velocidade excessiva, a não utilização do cinto de segurança ou capacete e a condução sob efeito do álcool ou substâncias psicotrópicas”, refere a GNR
Em 2018, a GNR detetou mais de 22 mil condutores a fazer o uso indevido do telemóvel no exercício da condução, enquanto que nos primeiros quatro meses de 2019, foram detetados cerca de 9 mil condutores, sendo a dissuasão do cometimento deste tipo de infrações, uma das prioridades dos militares da GNR, no sentido de salvar vidas e de reduzir os riscos, fazendo face a este flagelo da sinistralidade rodoviária.