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“Deixámos a porta porque queremos que seja uma lembrança do passado e que nos abra uma porta para o futuro” (com vídeo)

redacao por redacao
13 de Outubro, 2018
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“Deixámos a porta porque queremos que seja uma lembrança do passado e que nos abra uma porta para o futuro” (com vídeo)
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Naquilo que resta da empresa J Guerra, na Zona Industrial de Oliveira do Hospital, salta à vista a escadaria em granito e a porta de entrada que escapou ao grande incêndio de 15 de outubro.

Pela mesma porta esperam entrar os irmãos Paulo e Cláudio Guerra e o fundador da empresa, o pai, Joaquim Guerra, após a reconstrução da empresa. Já lhe chamam, por isso, a “porta do passado e do futuro”.

Após a catástrofe de 15 de outubro do ano passado, que provocou a destruição total da J. Guerra, Cláudio e Paulo Guerra, continuam firmes e garantem que nunca pensaram em desistir daquela que era, até ao trágico dia, empresa líder do mercado.

Passado um ano, ainda são bem visíveis as marcas da tragédia. Para Paulo “tem sido uma guerra”. “Desde a primeira hora que não quisemos deitar a toalha ao chão”, afirmou.

À Rádio Boa Nova, os irmãos adiantaram que a prioridade foi, desde logo, retomar a laboração da empresa, “para não perder clientes e funcionários” e foi por isso que se instalaram num espaço também na Zona Industrial de Oliveira do Hospital. “No início de janeiro começámos a produzir os primeiros metros de fitas, franjas e cordões. Mas para quem produzia quilómetros, é uma desilusão”, disse Cláudio.

Esforço e a determinação não poderão faltar aos empresários que preveem uma longa caminhada. “Vamos continuar. Não é só agora passado um ano ou dois. Vai ser a nossa guerra futura. Como o nosso nome indica, é o que nos espera para o resto da nossa vida.”

Agora que já foi desmantelada toda a estrutura da empresa que assinala este ano 50 anos, resta aguardar pela avaliação do projeto por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que foi submetido “há cerca de um mês”. “Assim que haja luz verde vamos, de imediato, iniciar a construção”, referiu Paulo, tendo consciência de que “todo este processo leva o seu tempo”, salientando que “tem corrido de uma forma célere no que toca à CCDRC”.

Quanto à futura estrutura, que tem “o valor de investimento que ronda os seis milhões de euros”, Cláudio Guerra conta que será “semelhante” à destruída pelo incêndio, uma vez que será impossível, para já, ser igual. “Igual vai demorar algumas décadas. Por um lado, há máquinas que não conseguimos encontrar no mercado. Por outro, eram máquinas feitas por nós e, nesta altura, os nossos recursos estão apostados para começar a produzir os nossos produtos”, reforçou.

Com um prejuízo de 15 milhões de euros, Cláudio afirma que vão estar “sempre em perda”. “Nunca será possível recuperar o que perdemos. Jamais na nossa existência. Se calhar a existência futura”.

Diante dos escombros avista-se a porta de entrada da empresa destruída. Para os empresários, a decisão de deixar aquela parte tem uma grande carga simbólica. “Deixámos ficar a porta de entrada porque foi a que sofreu menos e, no fundo, queremos que seja uma lembrança daquilo que foi o passado da empresa e que nos abra uma porta para o futuro”, adiantou Paulo.

No que respeita ao fatídico dia 15 de outubro, Cláudio confessa que é um dia que ficará para sempre na memória. “É um dia que não vou esquecer passado um ano, mas vou recordar todos os dias porque o que se perdeu aqui não foi só a empresa J. Guerra. Foram muitas horas, muitos dias, muitos anos da nossa vida e muitas coisas que ficaram ali dentro”.

Desistir nunca foi um plano para os irmãos. Ao dia seguinte da tragédia, “estavam já à procura de soluções”. O objetivo passa agora por “atingir 80% de produção num espaço reduzido para voltar ao mercado com toda a diversidade que a empresa tinha e que os clientes reconhecem”, garantiu Paulo à Rádio Boa Nova.

No meio de tamanha tragédia, é tempo de olhar para o futuro. Os responsáveis pela unidade de sirgaria e passamanaria, que produz “artigos desde o nascer até ao morrer”, retomam, aos poucos, à normalidade e prova disso são as encomendas que não tardam em chegar. Com produtos presentes em muitos países, “curiosamente a primeira encomenda após o incêndio foi para exportação”.

Beatriz Cruz (jornalista estagiária)

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