Joaquim Marques, presidente do Nogueirense disse, em declarações, à Rádio Boa Nova, que quer saber se “foram facultados lances” ao Pampilhosa por parte do Futebol Clube ….
… de Oliveira do Hospital (FCOH), para que aquela equipa ficasse em vantagem sobre a Associação Desportiva Nogueirense. A confirmar-se, refere: “não há verdade desportiva”.
Vive-se um ambiente de suspeição no futebol do concelho de Oliveira do Hospital. Em causa está o jogo de domingo passado, no Estádio Municipal de Oliveira do Hospital, entre o FCOH e o Pampilhosa, que resultou num empate a um golo, e fez com que o Nogueirense tenha que disputar os playoff da despromoção. Em causa está, sobretudo, a suposta “passividade” dos jogadores do FCOH, que terão permitido o empate nos últimos minutos do jogo. Uma situação que o Nogueirense quer que seja averiguada pela Polícia Judiciária, sentindo a direção que o clube “foi prejudicado”.
Surgiu a denúncia após o mau estar evidenciado por “testemunhas” que marcaram presença no jogo no Municipal de Oliveira do Hospital, e que terão abordado a direção do Nogueirense para investigar. “Nomeadamente o presidente da Câmara Municipal não gostou daquilo que viu. Havia lá gente credível do futebol e do desporto que, com certeza, não gostou daquilo que viu”, refere Joaquim Marques.
Paulo Figueira, presidente do FCOH, rejeitou ontem em declarações à Rádio Boa Nova a “viciação de resultado”, notando que, pelas suas contas, o Nogueirense nem tem que disputar os playoff. Porém Joaquim Marques, tem a registar que o presidente do FCOH “fez mal as contas”, ou então é uma forma de “esconder aquilo que talvez foi pré programado”.
Num momento de desconfiança sobre aquilo que foi a atuação do FCOH face ao Nogueirense, Joaquim Marques não esquece que já o início do Campeonato ficou marcado pela retirada de três pontos “na secretaria” ao Nogueirense. “Coincidências a mais” entende o dirigente.
Com forte trabalho na área da formação, Joaquim Marques realça o empenho do Nogueirense na “inovação e formação de valores”, fazendo com que o clube não tenha que recorrer a jogadores estrangeiros e deslocados de área de Coimbra e outras áreas.
Diante deste caso de suspeição e que envolve o clube que lhe está mais próximo, o dirigente do Nogueirense questiona: “vale a pena continuar a trabalhar desta maneira?”