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642 casos confirmados em Portugal, mais 194 em 24 horas. Regista-se a segunda morte

Há 642 casos de infecção pelo novo coronavírus em Portugal, mais 194 do que ontem, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), que actualiza os números diariamente.

Há dois casos no Alentejo, a única região de Portugal onde ainda não tinha sido registado qualquer caso até esta terça-feira, e existem 24 cadeias de transmissão, mais cinco do que ontem. Há ainda 352 pessoas a aguardar resultado laboratorial.

A região Norte é aquela que tem mais casos até agora: são 289, mais 93 do que na terça-feira. A região de Lisboa e Vale do Tejo, a segunda região com mais casos, soma 243 casos de infecção, mais 63 do que ontem. Já a região Centro tem um total de 74 casos confirmados, mais 33 do que no último balanço. O Algarve tem agora 21 casos, os Açores três e a Madeira um. Há ainda nove pessoas com covid-19 que têm residência no estrangeiro.

Nesta quarta-feira foi registada a segunda morte em Portugal: o presidente do Conselho de Administração do Banco Santander Portugal, António Vieira Monteiro, morreu depois de ter contraído o novo coronavírus. Estava prestes a fazer 74 anos. Ainda que o boletim da DGS registe os casos do dia anterior, aparece a referência a esta segunda morte como “mais um óbito conhecido até à data de fecho da região de Lisboa e Vale do Tejo”.

A primeira vítima mortal da doença covid-19 em Portugal foi um ex-massagista do extinto clube de futebol Estrela da Amadora: Mário Veríssimo, de 80 anos, um doente crónico com patologia pulmonar. Era um dos casos detectados dias depois de ter sido internado, quando o hospital de Santa Maria, em Lisboa, começou a testar pacientes com pneumonias para concluir que dois sofriam da doença causada pelo novo coronavírus.

Neste momento, há 89 pessoas internadas, 20 delas em unidades de cuidados intensivos. Os sintomas mais comuns são tosse (em 31% dos casos), febre (24%), dores musculares e cefaleia (17%), fraqueza generalizada (12%) e dificuldade respiratória em 10% dos casos.

Segundo a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, as pessoas em estado crítico tendem a ser idosos e com patologia associada. A idade e a existência de doenças crónicas – como diabetes, cardíacas, respiratórias – é factor de risco para esta doença. De acordo com os dados disponíveis com base na análise da epidemia noutros países, é aqui que se centra a maior taxa de letalidade. O que tem levado as autoridades de saúde a deixar especiais recomendações para estes grupos, como por exemplo não conviver com os mais novos.

Com: Público

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