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52 Casas reconstruídas. “Não há casas a serem investigadas pelo Ministério Público porque houve um grande rigor” (com vídeo)

Cinquenta e duas casas reconstruídas em Oliveira do Hospital é o balanço que faz José Carlos Alexandrino, presidente do Município, um ano após a tragédia que assolou o concelho.

Os dados foram divulgados hoje, após a visita do executivo camarário a uma das casas prontas a habitar depois de ter sido destruída pelo grande incêndio.

Trata-se da casa de Maria Conceição, no Seixo da Beira, que é uma das cinco reconstruídas através do consórcio. Segundo o autarca, as restantes tratam-se de casas com apoio até aos 25 mil euros, cujos proprietários são os donos da obra. A lesada sente-se, agora, “satisfeita” e “contente” por ter de volta a casa que era dos seus pais. Quanto à demora, Maria Conceição afirma que “não demorou muito”.

“Hoje sentimo-nos mais felizes do que ontem”, afirmou José Carlos Alexandrino, mostrando-se satisfeito apesar dos atrasos nas reconstruções. “Ninguém faz uma casa nova de repente”, disse, lembrando os problemas burocráticos que todo o processo implica.

Para José Carlos Alexandrino, o atraso deve-se ao rigor com que a sua equipa trabalha no que respeita à legalidade das situações. “Em Oliveira do Hospital não há casas a serem investigadas pelo Ministério Público porque houve um grande rigor. Temos a certeza que as casas que estão a ser reconstruídas eram de primeira habitação”, garantiu.

“Estou feliz mas amanhã estarei mais. E serei completamente feliz quando todas as pessoas terem o brilho dos olhos como esta senhora”, confessou o autarca.

Face a estes números, José Carlos Alexandrino garante que foi graças a um “esforço coletivo”, desde a sua equipa, aos presidentes de junta de freguesia e equipa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. “Ninguém constrói ou reconstrói um concelho sozinho”, reforçou.

Na ocasião, Pedro Almeida, administrador da Manteivias, empresa responsável por grande parte das reconstruções no concelho, adiantou que se trata de um “processo delicado” e, por isso, o atraso na conclusão das obras. Contudo, o responsável garantiu que têm “estado no terreno” para “cumprir a missão” de “devolver sorrisos”.

Beatriz Cruz (jornalista estagiária)

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