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25 de abril: “O IC6 vai ser uma realidade até 2026”, garante José Carlos Alexandrino

Na comemoração do 47º aniversário do 25 de abril de 1974, José Carlos Alexandrino garantiu que “o IC6 vai ser uma realidade até 2026”. Na Sessão Solene Evocativa antecedida com o hino nacional e o hastear as bandeiras, o presidente do Município de Oliveira do Hospital recordou anteriores governos que “nunca fizeram um centímetro do IC6” e que “até criaram dificuldade para ser feito”.

“Criaram a ideia em Bruxelas que havia estradas a mais em Portugal, mas esqueceram-se de dizer que o interior tinha estradas a menos”, começou por dizer, apelando à “tranquilidade” porque a obra “será uma realidade até 2026”.

Na ocasião, adiantou ainda que no próximo dia 4 de maio terá uma reunião com o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em Lisboa, “para discutir o assunto”.

“Também o 25 de abril me ensinou uma coisa simples: só é derrotado quem não luta e o IC6 sempre foi uma luta deste executivo e deste presidente”.

Na Sessão Evocativa, José Carlos Alexandrino reforçou que “este executivo sempre comemorou o 25 de abril”. Relembrou a responsabilidade do povo ao eleger políticos. “A democracia permite ao povo ter esse poder na atuação política que se quer com os princípios da ética, igualdade e transparência”. Na questão da ética e responsabilidade, o autarca fez questão de referir que todos os processos e inquéritos em que a Câmara Municipal esteve envolvida por queixas “foram todos arquivados”. “É fácil lançar e espalhar a calúnia mas ficou provado que não há nada de irregular nesta Câmara Municipal”, assegurou.

“O interesse do concelho e de Portugal deve ser sobreposto àquilo que, muitas vezes, é a lógica partidária”.

Por sua vez, Dulce Pássaro, que interveio pela última vez como presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, considerou que “a democracia, mesmo com os seus erros e eventuais fragilidades, é, apesar de tudo, o melhor sistema político em que podemos viver”. “Tem em si mesma, mecanismos para corrigir esses erros e fragilidades”, disse. Na ocasião, recordou a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e o acesso à educação para todos. Lamentou, por outro lado, que a sociedade “não soube transmitir aos jovens o que é viver em democracia”.

“Oliveira do Hospital é uma terra de progresso, no que diz respeito ao desenvolvimento social, económico e ambiental, e é bom que continuemos a trilhar esses caminhos”, afirmou.

Nas intervenções dos partidos com representação na Assembleia Municipal, João Dinis, da CDU, começou por saudar “os militares de abril” nesta “data querida e memorável”. Afirmou que “assinalar o 25 de abril “é um ato de cidadania e vontade, é defender a democracia com convicção”. “Celebrar o 25 de abril é assegurar direitos iguais fundamentais, é assegurar serviços públicos de proximidade e de qualidade como o SNS, a educação e a Segurança Social. É promover o ambiente, os recursos naturais e a qualidade de vida”, afirmou, concluindo que “vale a pena lutar pelo 25 de abril”.

Do lado do CDS-PP, Michael Nunes, destacou o “valor da liberdade” que se permite a “pluralidade de ideias”. “Passámos de uma democracia plena para uma democracia com falhas”, disse, referindo-se, por exemplo, ao “isolamento do interior”, à “agricultura e florestas”, ao SNS “que não funciona na plenitude”, e à “fixação de jovens que continua a ser uma miragem” pois “vêem-se obrigados a partir”. Quer-se um país mais afirmativo”, concluiu.

A representar o PSD, a jovem Bárbara Coquim começou por afirmar que se “antevê uma crise social e moral”. “Nunca tanto como agora, a sociedade está tão descontente”, apelando, por isso, a “menos corrupção” e por “mais imparcialidade”. “Abril é um projeto inacabado. É preciso continuar”, rematou.

Por último, Rui Monteiro, deputado do PS, iniciou o seu discurso referindo que “há muitos anos, com o sacrifício de alguns, começou o futuro”. “Celebrar o 25 de abril é um ato de coragem”, disse. Referindo-se a Oliveira do Hospital, Rui Monteiro afirma que o concelho está “na linha da frente” dessa coragem. Exemplo disso foi o “renascer após os incêndios”, a “assistência à população”, “a requalificação da cidade”, que potencia a “qualidade de vida” dos oliveirenses.

A cerimónia contou, ainda, com momentos musicais protagonizados por Rafael Abrantes, Ângelo Miguel, Margarida Oliveira e Andreia Oliveira.

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