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Marcelo quer desconfinamento “bem-sucedido” e por isso pede “sensatez na Páscoa”

No dia em que foi aprovado o 14º estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa apelou um desconfinamento “sensato” “bem-sucedido”. Para isso, disse, é preciso rastrear, testar e vacinar, mas também “sensatez na semana da Páscoa”

Sobre os próximos dias, o Presidente da República alertou para a importância dos testes em massa contra a covid-19, em grande parte por causa da abertura das escolas, mas também para a importância de vacinar mais e mais depressa.

Nesse sentido, voltou a criticar as “decisões individuais” de vários países europeus, Portugal incluído, na suspensão da vacina da AstraZeneca e que isso obrigou a reajustamentos no calendário de vacinação definido no final do ano passado.

Aproximando-se o domingo de Páscoa, que será a 4 de abril, Marcelo deixou um outro recado: “Portugueses, testar, rastrear e vacinar são essenciais para um desconfinamento bem-sucedido, mas não bastam. Como eu disse no dia 9 de março, é preciso sensatez. E, desde já, sensatez na semana da Páscoa”.

Referiu que os próximos passos do desconfinamento têm de ser dados de maneira ao número de contágios, mortos, cuidados intensivos e o índice de transmissibilidade “não invertam a tendência destes últimos dois meses”.

“Façamos deste tempo um tempo definitivo. Sem mais confinamento no futuro. Testemos, vacinemos, mas cumpramos também as regras sanitárias, contendo o risco de contaminação. São apenas umas semanas, mas umas semanas que bem podem valer por muitos meses e anos ganhos na vida de todos nós. E comecemos já pela Páscoa, antes ainda das aberturas de abril e maio. Com prudência, com sentido de solidariedade, com esperança acrescida de futuro. Portugal merece-o. Todos nós, portugueses, o merecemos”, reforçou.

O Presidente da República justificou a renovação e promulgação do estado de emergência, como sendo a única forma de “dar solidez jurídica reforçada às medidas restritivas indispensáveis em tempos de mais severo combate à pandemia”.

Numa espécie de nota final, mais uma apelo aos portugueses: “Estamos mais perto do que nunca, mas ainda não chegámos à meta que desejamos”.

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