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Covid-19: Oliveira do Hospital regista uma “queda abrupta num curto espaço de tempo”

O concelho de Oliveira do Hospital registou uma “queda abrupta” no número de casos de Covid-19 passando de uma média de 27 infetados por dia, para seis novos casos por dia. No espaço de análise à pandemia da Covid-19, o especialista Carlos Antunes prevê que na próxima semana, o concelho desça ao nível laranja de contágio, com um número de infetados por 100 mil habitantes inferior a 960.

Tal como no país, também o concelho de Oliveira do Hospital assiste à redução do número de novos casos diários de Covid-19. Com dados até 8 de fevereiro, o professor e investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, adiantou na Rádio Boa Nova que o concelho regista  “238 pessoas infetadas nos últimos 14 dias”, correspondendo a uma taxa de incidência de “1236 casos por 100 mil habitantes”.  Carlos Antunes adiantou, esta tarde que o concelho  “atingiu o máximo de 1833 (por 100 mil habitantes) por volta do dia 28 de fevereiro”.

“O concelho já está em franca redução. Nos próximos dias passará para o nível laranja, ou seja, de extremamente elevado passa para muito elevado, baixando a fasquia dos 960 infetados por 100 mil habitantes”, explicou.

Carlos Antunes verifica que “o pico da incidência terá ocorrido em Oliveira do Hospital por volta de 25 de janeiro e teve um máximo, em termos médios, de 27 infetados por dia e está agora na ordem dos seis infetados por dia (média diária)”. Trata-se de “uma queda abrupta num curto espaço de tempo, como aconteceu no território nacional”

Estas são “notícias excelentes”, verificando Carlos Antunes que a “taxa de variação diária continua negativa”. O especialista estima que, para a semana o concelho já estará em nível laranja. “É sinal do esforço feito de confinamento. A incidência está francamente  bem controlada e a redução do número de infetados é significativa”, referiu com satisfação o especialista que é natural do concelho de Oliveira do Hospital.

Na Rádio Boa Nova, Carlos Antunes observou que o confinamento também teve “este efeito de atenuar a progressão da nova variante” que registava um foco “de nível elevado” na zona de Coimbra. “Não se atingiram os valores anteriormente projetados. A velocidade com que a variante se expandiu também ela reduziu”, explicou, referindo que o concelho de Oliveira do Hospital continua no mapa da Direção Geral de Saúde com cor cinzenta, que é a cor que corresponde aos Municípios “onde não há casos de infeção da nova variante”.

No espaço de análise, Carlos Antunes deixou o alerta para importância de todos manterem as medidas de proteção individual. “Independentemente de ser reforçada a testagem, de a incidência estar em níveis baixos e de os internamentos e os óbitos estarem a cair, não é permitido aliviar as medidas de proteção individual. Quer em espaços públicos ou privados (fora do núcleo familiar) e mesmo em locais abertos, as regras do distanciamento, da máscara de proteção e a etiqueta respiratória continuam ser recomendadas”, frisou.

Do mesmo modo, como vincou o especialista, as medidas continuam a ser recomendadas “para pessoas que já foram vacinadas”, já que “não é garantido que a pessoa  que está imune à doença, não continua na mesma a ser infetado pelo vírus e a poder transmitir aos outros que não estão infetados”. “As regras são para manter”, sustentou.

Confira em podcast toda a análise >>>

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