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394 alunos vão realizar exames nacionais no AEOH. Diretor garante que são acauteladas “todas as indicações da DGS e Ministério da Educação” (com vídeo)

Esta segunda-feira fica marcada pelo arranque da primeira fase dos exames nacionais. Hoje, cerca de 50 alunos do 12º ano realizaram o exame de Português no Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH).

Em declarações à Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira, diretor do AEOH, adiantou que até ao dia 23 de julho, que determina o término do calendário de exames da primeira fase, vão passar pela escola sede, 394 alunos. Ao longo deste mês, os alunos são chamados a realizar provas do 9º, 10º e 12º anos.

Carlos Carvalheira garante que houve um “ grande trabalho preparatório” por parte de professores e funcionários, nomeadamente na “preparação das salas onde decorrem os exames”. De acordo com recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS), em cada sala do AEOH estão, no máximo 13 alunos”, sendo que, em salas mais pequenas, o limite é de dez.

“Acautelámos todas as indicações que nos foram dadas pela DGS e pelo Ministério da Educação, no sentido de cumprir o distanciamento entre alunos”, assegurou o diretor.

Aos microfones da Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira deixou uma “palavra de tranquilidade para toda a comunidade escolar”, uma vez que “há um conjunto de situações que estão a ser feitas, no sentido de minimizar este impacto da pandemia no Agrupamento”.

Defendendo que é normal existir um sentimento de “stress” neste período de avaliação, o responsável está com “esperança que os resultados sejam positivos como têm vindo a ser nos últimos anos”.

Quanto ao futuro, Carlos Carvalheira está “expectante e esperançado” que “tudo volte a correr normalmente com aulas presenciais”.

“Já estamos com saudades dos nossos alunos. Queremos os nossos alunos na escola”, disse, realçando que o AEOH  “tudo fará para que seja uma realidade”.

Na ocasião, agradeceu “o grande trabalho de professores, alunos, pais, encarregados de educação, assistentes operacionais e técnicos” neste período que “não foi fácil”. À Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira garantiu que o ensino “chegou a todos”. “Fizemos com que todos os alunos tivessem internet e computador. Foi um grande esforço, com o projeto “AEOH está on” e com o apoio de Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e instituições”, afirmou, defendendo, contudo, que “nada substitui o ensino presencial”.

Segundo números do Júri Nacional de Exames, na primeira fase dos exames haverá mais de 151 mil alunos inscritos para realizar 254.865 provas.

Comparativamente com o ano anterior, regista-se uma diminuição de quase 90 mil provas, devido às novas regras introduzidas por causa da pandemia de covid-19.

O Ministério da Educação (ME) decidiu que este ano as provas nacionais não eram obrigatórias para a conclusão do secundário, passando a contar apenas as classificações internas, ou seja, as notas atribuídas pelos professores pelo trabalho realizado ao longo do ano.

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