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30 mulheres assassinadas até novembro, metade por violência doméstica

O Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou 30 mulheres mortas entre 1 de janeiro e 15 de novembro, 16 das quais em contexto de relações de intimidade, um valor abaixo das 21 registadas em 2019.

De acordo com os dados do OMA, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), até ao dia 15 de novembro tinham sido assassinadas 30 mulheres, 16 em contexto de relações de intimidade, sejam atuais, passadas ou apenas pretendidas pelo agressor, 12 em contexto familiar e as outras duas noutros contextos.

Desde 2004, quando a UMAR começou a fazer este levantamento de dados através de notícias da comunicação social e respetiva análise, já foram mortas 564 mulheres, além de terem sido registadas 663 tentativas de homicídio.

“São dados que nos preocupam e temos de lutar para que cheguem às zero mortes”, apontou Cátia Pontedeira, da UMAR, sublinhando que há três grandes áreas onde é necessário atuar, desde a violência prévia, denúncias às autoridades e fatores de risco.

Relativamente aos números de 2020, e especificamente em relação às 16 mortes ocorridas no seio de relações de intimidade, os dados do observatório mostram que em nove casos havia uma relação atual entre vítima e agressor, enquanto noutros seis casos havia uma relação passada e ainda um caso em que o agressor pretendia ter uma relação com a vítima.

lusa.pt

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