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10 milhões de euros para novas instalações e residência de estudantes da ESTGOH

As futuras instalações e a residência de estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) vão ser uma “realidade irreversível”. Os projetos, que foram apresentados esta manhã na Câmara Municipal, representam um investimento de cerca de 10 milhões de euros e vêm “regenerar a cidade” e impulsionar o concelho e da região.

O futuro edifício da Escola Superior, que será na atual escola do primeiro ciclo de Oliveira do Hospital, terá capacidade para acolher mil alunos e terá três pisos, com destaque para um auditório com 150 lugares, como explicou o arquiteto Carlos Santos. Por sua vez, a residência de estudantes, que ocupará o antigo Hotel S. Paulo, terá 98 camas distribuídas por 55 quartos. Segundo o arquiteto Ricardo Tralhão, todos os pisos contam com quartos adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Entre os espaços comuns dispõe de uma cozinha por piso, sala de convívio, sala de estudo, gabinete de gestão, pátio exterior, lavandaria, rouparia, balneários, arrumos para residentes, ecopontos e parque para bicicletas.

Para José Francisco Rolo, estes projetos vão contribuir “para a regeneração urbana de Oliveira do Hospital” e vêm “consolidar um projeto ganho e estruturante como é a ESTGOH”. Na ocasião, o autarca defendeu que “quanto mais forte estiver a ESTGOH, mais forte estará o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)”, sempre com a máxima de oferecer “ensino de qualidade”.

É com bons olhos que o presidente da autarquia vê o projeto da residência a avançar, tendo em conta a quantidade de alunos que são colocados na cidade, mas que acabam por não ficar por falta de alojamento. Agradeceu ao presidente do Politécnico “pelos investimentos e pela aposta na ESTGOH” que reflete que o IPC quer “ajudar no desenvolvimento da região, da serra ao mar”, combatendo as assimetrias.

Por sua vez, Jorge Conde, presidente do IPC, olha para estes projetos como fruto do “trabalho que se tem vindo a fazer nos últimos anos”. “A missão do Politécnico de Coimbra é ser uma instituição do território”, afirmou, dando conta da abertura dos polos da Lousã e de Cantanhede. O responsável sublinhou o papel que a ESTGOH tem desempenhado na região da Beira Serra nos últimos 23 anos. Na entender de Jorge Conde, “não é possível desenvolver ensino superior se não formos capazes de criar condições para os estudantes”. É, por isso, imperativo concretizar ambos os projetos.

Para José Carlos Alexandrino, presidente da Assembleia Municipal e que sonhou com estes projetos enquanto foi presidente da autarquia, hoje “foi um dia de festa”. Recordou que a ESTGOH “foi um dos dossiers mais difíceis”, mas que agora é tempo de “nos focarmos no futuro”.

“É para isto que o PRR serve. Para potenciar projetos com impacto, que mudem a vida das pessoas e das instituições”, frisou Pedro Canto e Castro. Para o representante do PRR, “é preciso ter coragem para fazer estes investimentos no interior do país”.

Do lado da CCDR Centro, Luís Filipe explicou que a entidade tentou, desde a primeira instância, “garantir financiamento para esta estrutura importante para o concelho”. Elogiou os projetos que somam “um grande volume de investimentos combinando várias fontes de financiamento”.

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